segunda-feira, 28 de junho de 2010

PROF. JOÃO CORREIA ASSUME UMA NOVA DIRETORIA NO SINTE PIAUI E O CONSELHO DO FUNDEB DO ESTADO DO PIAUÍ

NESTE DOMINGO 27/06/2010 FOI DADO POSSE A NOVA DIRETORIA DO SINTE PIAUI PARA O TRIÊNIO 2010/2013.
FOI RECONDUZIDA AO CARGO DE PRESIDNETA A PROFESSORA ODENI DE JESUS E O PROFESSOR JOÃO CORREIA, ASSUMIU UMA NOVA FUNÇÃO NA NOVA DIRETORIA. AGORA NESTE MANDATO QUE SE INICIA O PROF. JOÃO CORREIA IRÁ RESPONDER COMO DIRETOR DE ASSUNTOS EDUCACIONAIS. DIANTE DOS MUITOS DESAFIOS QUE O PROF. JOÃO CORREIA ASSUME NESSE NOVO MANDATO NO SINTE PI, O PRIEMIRO, É A PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DO FUNDEB DO ESTADO DO PIAUÍ QUE ASSUIMIU NA MANHÃ DESTA SEGUNDA-FEIRA 28/06/2010. OPROFESSOR QUE NÃO SE CANSA DE DEFENDER A EDUCAÇÃO PÚBLICA DO PIAUI, NESTA NOVA JORNADA ESTÁ MAIS DO NUNCA IMBUIDO DOS IDEIAS DE CRIAR JUNTO COM A NOVA DIRETORIA QUE ASSUMIU O SINTE PI, UMA NOVA CARA PARA O SINDICALISMO PIAUIENSE, FAZENDO UM TRABALHO CADA VEZ MAIS VOLTADO PARA A CATEGORIA, E PRINCIPALMENTE PARA OS SÓCIOS DO SINTE PIAUI.

sábado, 26 de junho de 2010

Rede Globo é alvo de "vuvunzelazo" na internet

A briga entre Dunga e a Globo mostrou que as grandes empresas midiáticas não estão falando mais sozinhas e perderam a legitimidade auto-atribuída que os apresentava como porta-vozes dos anseios, interesses e desejos da sociedade. Há quem diga que é muito barulho por uma questão envolvendo um campeonato de futebol. Na verdade, é muito mais do que isso. Os palavrões e o “destempero” de Dunga serviram ao menos para mostrar que há muitas vozes gritando do lado de cá da tela. E, nesta semana, essas vozes fizeram tanto barulho quanto as vuvunzelas. A Globo que o diga.

A Globo não está mais falando sozinha no Brasil. A chamada grande mídia não se esgota na Rede Globo, é verdade, mas esta simboliza a hegemonia do modelo midiático concentrador e excludente construído no Brasil ao longo das últimas décadas. A briga envolvendo o técnico da seleção brasileira e o maior conglomerado de comunicação do país deu visibilidade a esse novo cenário. O chamado para um "Dia sem Globo", convocado via twitter para esta sexta-feira, foi um movimento inédito no país, nos termos em que aconteceu. A ordem era não ver o jogo da seleção brasileira contra Portugal pelos veículos da Globo. Moveu ponteiro na audiência da emissora? Nada dramático, segundo os indicadores oficiais de audiência, mas algo parece ter se movido.

O blog Noticias da TV Brasileira divulgou os seguintes números dos índices de audiência das emissoras concorrentes da Globo no horário do jogo desta sexta-feira entre Brasil e Portugal:

“A Band obteve hoje com a transmissão do jogo Brasil X Portugal o seu melhor resultado de audiência até agora na Copa do Mundo: pela prévia do Ibope, média de 13 pontos. Nos dois primeiros jogos do Brasil a média da emissora tinha sido de 10 pontos. O resultado de hoje mais uma vez garantiu à Band o segundo lugar isolado. No horário do jogo, SBT deu 1,1, Record 0,9 e Rede TV 0,1.”

Luiz Carlos Azenha, por sua vez, informou no Vi o Mundo que os números preliminares do Ibope para a Grande São Paulo indicam um aumento na audiência tanto para a Globo quanto para a Bandeirantes em relação ao jogo anterior do Brasil na Costa do Mundo, domingo passado. “Na estreia do Brasil, a Globo cravou 45 pontos, contra 10 da Band. No terceiro jogo, entre Brasil e Portugal, os números preliminares indicam que a Globo obteve 44 pontos de média, contra 13 da Band”. No entanto, o “share” da TV Globo caiu (porcentagem de sintonizados na emissora sobre o número total de televisores ligados), de 75% no primeiro jogo para 72% no segundo e, agora, para 67%. O “share” da Bandeirantes, por sua vez, iniciou com 16%, passou para 17% e chegou a 20% no jogo contra Portugal. Todos esses números, adverte Azenha, são preliminares e se referem apenas à medição automática do Ibope na Grande São Paulo.

Mas a principal novidade desse episódio não é audiência da Globo ou da Bandeirantes, mas sim a exposição pública de um tipo de prática midiática (de manutenção de privilégios) que não era conhecido pela imensa maioria da população. Na terça-feira desta semana começaram a surgir os primeiros relatos (dos jornalistas Bob Fernandes, no portal Terra, e de Maurício Stycer, no UOL) sobre o conflito ocorrido no domingo entre Dunga e a Rede Globo. Segundo esses relatos, Dunga não aceitou dar à Globo acesso privilegiado a jogadores da seleção para a realização de entrevistas exclusivas. Essas entrevistas teriam sido negociadas diretamente pela Globo com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Dunga não gostou e vetou.

A imensa maioria dos jornalistas condenou o modo como Dunga reagiu, proferindo palavrões durante a coletiva após o jogo contra a Costa do Marfim. No dia seguinte, o episódio parecia que ia somar para um suposto aumento do desgaste da imagem de Dunga. Mas não foi isso que aconteceu. A repercussão do caso na internet indicou que a maioria dos internautas estava ficando com Dunga e contra a Globo. As enquetes nos portais esportivos e as seções de comentários nestes espaços mostravam um amplo apoio para o técnico contra a emissora. Ainda na terça,
Internautas começaram a propor um boicote nacional à TV Globo na sexta-feira. Na madrugada de terça-feira, cresceu no twitter o chamado para um #diasemglobo, que convidava as pessoas a verem o jogo entre Brasil e Portugal, sexta-feira, em qualquer outra emissora que não a Globo.

A reação da Globo e de seus parceiros
A alergia à crítica da Globo e de suas empresas parceiras provocou cenas curiosas, como a consulta à distância a psicanalistas para diagnosticar problemas mentais no treinador. Os jornais O Globo, no Rio de Janeiro, e Zero Hora, em Porto Alegre, publicaram matérias quase idênticas.

O primeiro noticiou, dia 22 de junho, em matéria assinada por Fernanda Thurler: “E se o destempero entrar em campo – Psicanalista teme que atitude exaltada do treinador seja incorporada pelos jogadores ”. Na mesma linha, ZH disse, em matéria de Itamar Melo: “Especialistas analisam Dunga”. Praticamente a mesma matéria. Só mudaram os psicanalistas ouvidos. No caso do Globo, Alice Bitencourt e Chaim Katz. A ZH foi de Mario Corso, João Ricardo Cozac e Robson de Freitas Pereira.

O jornalista Leandro Fortes apontou, em seu blog Brasília, eu vi, o surgimento de uma nova era Dunga e uma de suas primeiras conseqüências: o fim do besteirol esportivo. Ele escreveu:

“O estilo grosseiro e inflexível de Dunga desmoronou esse mundo colorido da Globo movido por reportagens engraçadinhas e bajulações explícitas confeitadas por patriotadas sincronizadas nos noticiários da emissora. Sem acesso direto, exclusivo e permanente aos jogadores e aos vestiários, a tropa de jornalistas enviada à África do Sul se viu obrigada a buscar informações de bastidores, a cavar fontes e fazer gelados plantões de espera com os demais colegas de outros veículos. Enfim, a fazer jornalismo. E isso, como se sabe, dá um trabalho danado”.

O fato é que a Globo e as grandes empresas midiáticas não estão falando mais sozinhas e perderam a legitimidade auto-atribuída que os apresentava como porta-vozes dos interesses, anseios e desejos da sociedade. Eles não são esses porta-vozes. O número de porta-vozes da sociedade aumentou significativamente e eles estão se valendo das novas ferramentas tecnológicas para expressar suas opiniões. Há quem diga que é muito barulho por uma questão envolvendo um campeonato de futebol. Na verdade, é muito mais do que isso. Os palavrões e o “destempero” de Dunga serviram ao menos para mostrar que há muitas vozes gritando do lado de cá da tela. E, nesta semana, essas vozes fizeram tanto barulho quanto as vuvunzelas.

TIRO AO ALVARO: SERRA ESCOLHEU O VICE, SEU NOME É CRISE

“O poder do Serra de desorganizar as coisas é fora do comum. O Álvaro Dias não acrescenta nada e desagrega muito”. A declaração veiculada pela UOL é do DEMO Ronaldo Caiado, que não aceita uma chapa tucana pura e já sugere romper a aliança do seu partido com o PSDB se o senador paranaense for confirmado na vaga. '...se na campanha nos tratam assim, imagine depois... Eu não ganho votos apoiando o Serra. Eu transfiro votos pra ele', desabafou. Em resumo, a candidatura Serra é uma batata-doce queimando na fogueira eleitoral; ninguém mais bota a mão no fogo por ela'
(Carta Maior; 26-06 )

FESTA DA VITÓRIA E POSSE DA CHAPA 01


A CHAPA 01 - JUNTO COM VOCE FAZENDO ACONTECER, ELEITA PARA O TRIÊNIO 2010 / 2013, CONVIDA A TODOS OS FILIADOS QUE VOTARAM OU NÃO NA CHAPA VENCEDORA DAS ELEIÇÕES DO SINTE 2010, PARA PARTICIPAREM DA SOLENIDADE DE POSSE E FESTA, NESTE DOMINGO 27 DE JUNHO DE 2010 APARTIR DAS 10:00 DA MANHÂ NO CLUBE SOCIAL DO SINTE PIAUÍ NA RUA MANOEL DOMINGOS - BAIRRO MARQUÊS. NA OPORNIDADE IREMOS NOS CONFRATERNIZARMOS E COMEMORAR A GRANDE VITORIA DA CHAPA 01.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

ELEIÇÕES SINTE PI 2010 - CHAPA 1 VENCE COM AMPLA MAIORIA


O que marcou a vitória da chapa 1 foi que além de ganhar em todo Piauí também obteve a maioria em Teresina.

DA REDAÇÃO
A chapa 1 liderada pela professora Odeni de Jesus da Silva, venceu as eleições do SINTE-PI, realizada em todo Piauí com 57,95% dos votos válidos. O que marcou a vitória da chapa 1 foi que além de ganhar em todo Piauí também obteve a maioria em Teresina.

O representante da Comissão Eleitoral, Expedito Pacífico de Oliveira divulgou agora à tarde o resultado oficial das eleições do SINTE-PI 2010: A Chapa 01 liderada pela professora Odeni Silva obteve 7.356 votos; Chapa 02 comandada pelo professor Hallysson Monteiro recebeu 1.992 votos; Chapa 03 liderada pela professora Núbia Lopes 3.051votos e a Chapa 04, da professora Lourdes Melo obteve apenas 293 votos.

De acordo com a presidenta eleita, Odeni Silva, o resultado final, mostrou o que já era esperado pelos membros da chapa 01. “ Esse resultado demonstra credibilidade, trabalho, planejamento e muito compromisso com a luta em defesa de uma educação de qualidade e sempre em busca de melhores condições de trabalho para todos”. Frisou Odeni.

A chapa 01 obteve 7.354 (57,95%) dos votos válidos garantindo uma maioria sobre a segunda colocada de 4.303 (33,91%) votos. “ Eleição se ganha com propostas e não com acusações infundadas.” Finalizou Odeni Silva.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Salão Internacional de Humor do Piauí



A segunda-feira anoiteceu com muito humor e arte. Aconteceu hoje oficialmente a abertura oficial do 27º Salão Internacional de Humor do Piauí, realizada no Theatro 4 de Setembro, no centro de Teresina. Autoridades e artistas compareceram à abertura e aplaudiram mais uma edição do evento que representa o Piauí dentro da agenda dos desenhos de humor no mundo.

As inúmeras e variadas atrações desse evento de multiplicidade cultural sempre atrai público em grande número, e nessa edição não está sendo diferente.

Os cartunistas Fred Ozanan, Luís Solda, Ricardo Soares e Ademir Paixão já desembarcaram na capital para participar e conferir os cartuns expostos, a céu aberto, nos túneis da Praça Pedro II. “Eu admiro muito esse projeto, já que é o único salão de humor que tem essa acessibilidade. Os trabalhos são expostos em praça pública e todo mundo pode contemplar o nosso trabalho. E é essa a finalidade da gente, não é? Que todos conheçam nossos trabalhos”, afirma Fred Ozanan, ressaltando que este já é o 22º ano que tem seus projetos expostos.

Unidos com o mesmo intuito de contemplar e incentivar a cultura e as artes brasileiras, José Antônio, 56 anos, Maria Alice, 35 anos, Ricardo Freitas, 5 anos, Caio Fortes, 78 anos, marcaram presença no espaço central da Praça Pedro II, para contemplar a Banda Sinfônica 16 de agosto, primeira a tocar no Palco Assaí Campelo. “Não podemos deixar de contemplar um evento que é feito pra nós mesmos. E é algo que a gente percebe o amor com que foi realizado, as exposições são todas lindas, que dá vontade de levar cada uma pra casa”, diz Maria Alice.

E para fechar a noite com “chave de ouro”, teve início o Teresina Rock, que é de fato um verdadeiro festival de música dentro do salão. Contando com shows de bandas piauienses na Central de Artesanato Mestre Dezinho, todas as noites, até o dia 20 de junho com no mínimo três atrações por dia. Um total de 23 bandas em todo o festival, que este ano teve uma atração especial. O músico Edvaldo Nascimento recebeu um tributo feito por colegas músicos e recebeu um troféu em sua homenagem, pelo que podemos chamar de “conjunto da obra”.

O 27º Salão Internacional de Humor do Piauí acontece de 14 a 20 de junho de 2010, no complexo cultural da Praça Pedro II, em Teresina. O evento tem patrocínio da Caixa Econômica Federal, do Banco do Nordeste, Governo do Estado do Piauí, Prefeitura Municipal de Teresina e Gráfica Halley, além do apoio da TV Clube, Faculdade Santo Agostinho, instituto Amostragem, ABD PIauí, Floricultura Li, Servemplac, Sest/Senat, Setut e Fundação Cultural do Estado – FUNDAC.

sábado, 5 de junho de 2010

FPM MÊS MAIO 2010 - RIO GRANDE DO PIAUI


O FPM E O FUNDEB TEVE NESTE MÊS UMA RECURAÇÃO CONSIDERÁVEL.

MUITOS GESTORES PÚBLICOS GOSTAM DE FALAR DE QUEDA DE FUNDO TODOS OS MESES, OCORRE QUE, QUANDO HÁ A QUEDA NO MÊS ANTERIOR, NO MÊS POSTERIOR O GOVERNO GERALMENTE FAZ A REPOSIÇÃO.

POR ISSO, AS LAMENTAÇÕES DOS GESTORES SÃO CONHECIDAS COMO LÁGRIMAS DE CROCODILOS, OU SEJA, VIVEM TENTANDO ENCANAR A POPULAÇÃO.

MAS DEPOIS QUE DESCOBRIRAM A INTERNET FICA DIFÍCIL MANIPULAR O POVO.

VEJA E COMPARE A DIFERENÇA DESSE MÊS PARA O ANTERIOR NO FPM E FUNDEB DO RIO GRANDE DO PIAUI.

FUNDEB - FNDO MANUT DES EDUC BASICA E VLRIZ PROF EDUC DATA PARCELA VALOR DISTRIBUIDO 03.05.2010 A 31.05.2010

DEBITO FUNDO R$ 0,00D

CREDITO FUNDEB R$ 171.813,72C

TOTAL DOS REPASSES NO PERIODO DÉBITO BENEF.R$ 141.615,98D

CREDITO BENEF. 628.988,13C

OS RECURSOS DO MÊS ANTERIOR: ABRIL/2010, VEJA NO LINK ABAIXO.

http://jambientalista.blogspot.com/2010/05/fpm-mes-abril-2010-rio-grande-pi.html

terça-feira, 1 de junho de 2010

Iniciativa da CTB triunfa, e Conclat reúne 30 mil trabalhadores em SP

01/06/2010
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A classe trabalhadora brasileira viveu nesta terça-feira (1º de junho) um dos dias mais importantes de sua história. O Estádio do Pacaembu, em São Paulo, foi palco da segunda edição da Conclat, iniciativa resgatada pela CTB em seu Congresso de Fundação — em dezembro de 2007 — e agora concretizada por mais de 30 mil trabalhadores e trabalhadoras de todo o país.

Unidas, CTB, Força Sindical, Nova Central, CGTB e CUT demonstraram para a sociedade brasileira a capacidade de articulação das centrais sindicais do Brasil, ao organizar um evento da magnitude e importância da Conferência Nacional da Classe Trabalhadora. A partir desse espírito unitário foi possível aprovar, em uma grande Assembleia, a Agenda da Classe Trabalhadora, com vistas a um projeto nacional de desenvolvimento com soberania e valorização do trabalho.

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A CTB, desde seu Congresso de fundação, apostou na proposta de levar às outras centrais esse projeto, que só pôde se tornar realidade graças a um longo processo de unidade, que traduziu o novo momento vivido pelo sindicalismo no Brasil. Esse documento agora será entregue a todos os candidatos à Presidência da República e servirá como base para as próximas campanhas de luta da classe trabalhadora no país.

A Declaração Política do 2º Congresso da CTB, realizado em setembro de 2009, já adiantava como deveria ser o processo de constituição do evento realizado neste 1º de junho. “Para coroar o processo de unidade que já está em curso, a CTB propõe a realização de uma nova Conclat - Conferência Nacional da Classe Trabalhadora, reunindo milhares de sindicalistas de todas as centrais e entidades sindicais, independentemente das posições políticas e ideológicas, sem discriminações. A Conclat vai elevar a um novo patamar o nível de intervenção e influência do sindicalismo e da classe trabalhadora na vida nacional”, dizia o texto.

Segundo o presidente da CTB, Wagner Gomes, depois da segunda edição da Conclat, o Brasil verá surgir um novo movimento sindical. “É uma vitória da unidade, independentemente de quem teve a iniciativa desta Conferência. Daqui para frente, a classe trabalhadora terá um papel mais elevado, e certamente influirá cada vez nas decisões políticas do país”, afirmou.

O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Alberto Broch, também destacou a unidade das centrais. “No Congresso da CTB eu já dizia que essa seria uma das melhores propostas surgidas no seio sindical ao longo dos últimos anos. É claro que seria necessário um amadurecimento de todas as centrais — e isso felizmente ocorreu”, comentou.

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Seis eixos

A Agenda da Classe Trabalhadora, documento aprovado por unanimidade pelos cerca de 30 mil participantes da Conclat, contemplou seis eixos considerados estratégicos pelas cinco centrais e traduziu sua unidade de luta:

1. Crescimento com Distribuição de Renda e Fortalecimento do Mercado Interno;
2. Valorização do Trabalho Decente com Igualdade e Inclusão Social;
3. Estado como Promotor do Desenvolvimento Socioeconômico e Ambiental;
4. Democracia com Efetiva Participação Popular;
5. Soberania e Integração Internacional;
6. Direitos Sindicais e Negociação Coletiva.

O vice-presidente da CTB, Nivaldo Santana, já adiantava em recente artigo que o conteúdo da Agenda da Classe Trabalhadora indicaria o fim da era neoliberal para o país. “O conteúdo das propostas indica que a imensa maioria do sindicalismo nacional se posiciona contra o retrocesso neoliberal e em defesa da continuidade e aprofundamento das mudanças progressistas inauguradas com o governo do presidente Lula”, sustentou o dirigente.

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Unidade

Os discursos dos cinco presidentes das centrais destacaram a unidade conquistada ao longo dos últimos meses, período em que se materializou o documento final da Conclat.

Antônio Neto, da CGTB, disse que essa união deve servir de exemplo para as próximas lutas do sindicalismo. “A grande virtude deste palanque é a unidade. Até 2002, estávamos na resistência e esta assembleia marca a maturidade das centrais. Organizadas, só temos a ganhar. Temos agora que seguir unidos para que sigamos avançando”, afirmou.

Para José Calixto Ramos, da Nova Central, essa unidade tem que ser traduzida em novas ações de luta. “Soubemos lidar com nossas diferenças para organizar este evento. Somente a unidade de ação trará resultados satisfatórios para a classe trabalhadora”, bradou.

O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, lembrou que, apesar da amplitude do documento elaborado pelas centrais (são 249 itens no total), prevaleceu a unidade em torno das causas mais importantes. “Nós já vínhamos buscando isso há muito tempo. Temos divergências, é claro, mas aprendemos a nos unir naquilo que é mais importante para os trabalhadores”, disse.

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Artur Henrique, da CUT, lembrou que essa mesma unidade demonstrada na Conclat foi a responsável por conquistas recentes, como o reconhecimento das centrais e a política de valorização do salário mínimo. Segundo ele, esse mesmo esforço deve ser feito nas próximas eleições, no sentido de evitar qualquer retrocesso político para o país. “O desafio é muito grande, pois não podemos permitir a volta ao poder daqueles que trouxeram tanto atraso para o Brasil”, afirmou.

O presidente da CTB, em seu discurso, destacou o caráter histórico da Conclat e sustentou que a mesma unidade demonstrada pelas centrais deve servir de exemplo para um novo projeto nacional de desenvolvimento. “Estamos fazendo história e devemos ter consciência de que o destino do Brasil depende de nós. Os rumos políticos da nação podem ser mais ou menos progressistas dependendo da participação da classe trabalhadora nas batalhas em curso e, em especial, nas eleições de outubro, nas quais devemos nos empenhar de corpo e alma para eleger candidatos identificados e comprometidos com nossa agenda”, disse.

Wagner Gomes lembrou também que a responsabilidade dos trabalhadores e trabalhadoras é muito grande, bem como seus desafios. Mas mostrou-se otimista quanto ao futuro e também adiantou qual será a tarefa do movimento sindical para este ano: “Derrotamos o neoliberalismo nas urnas em 2002, voltamos a derrotá-lo em 2006 e vamos lhes impor uma nova derrota em outubro, barrando a possibilidade de retrocesso. É esta a nossa tarefa comum neste ano”.



Fernando Damasceno – Portal CTB