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Teles, o último no pelotão da foto, só arrancou na segunda metade da prova |
- Tempo Real - Veja como foi a prova!
José Teles é o melhor do Brasil na Maratona em Pequim
fabiolima@cidadeverde.com
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Teles, o último no pelotão da foto, só arrancou na segunda metade da prova |
Não vou responder a essas perguntas, pois tenho certeza que muitos mestres reúnem melhores condições para fazê-lo. Estou longe das escolas e, portanto, sei que não sou a pessoa indicada para tecer considerações sobre esse assunto. No entanto, atendo inúmeros professores deprimidos com o exercício de sua profissão, e adolescentes sem qualquer limite, frutos da omissão parental.
Confesso que, às vezes, sinto compaixão de alguns professores atuais. Verdadeiros heróis diante da precariedade de recursos e hostilidade proveniente de certos alunos. Verifico que está faltando um acompanhamento psicológico e emocional para aquele que enfrenta, no dia-a-dia, situações altamente estressantes, sem ter com quem se abrir ou desabafar seus questionamentos.
Penso que cada escola deveria ter ao menos um psicólogo para acompanhar o corpo docente em seus conflitos. Professores estão tendo que se transformar em pai, mãe, multimídia, atores circenses... Tudo isso para conseguir educar. Mas, será que alguém se preocupa com o que se passa dentro dessas pessoas? Quantas frustrações reúnem; os problemas íntimos que possuem? Além de educar seus próprios filhos, necessitam se desdobrar para educar outros tantos que sequer sabem o que significa a palavra respeito.
Além disso, é imprescindível que o professor esteja sempre atualizado, pois dele é cobrado o conhecimento de coisas e situações diversas, nos variados campos. De ninguém se exige tanto em termos de conhecimento quanto do professor já que, a maior parte das outras profissões, está cada vez mais especializada.
Então, outros profissionais podem se esquivar dizendo que tal assunto não faz parte de sua especialidade, mas para o professor isso é muito mais difícil. Ele tem de investir pesado em cursos e livros se quiser ter o seu valor reconhecido e oportunidades de ascensão profissional.
Ciente de toda essa situação, humildemente recomendo aos professores o livro: Buscando a Felicidade. Lá poderão encontrar orientação referente a temas de grande interesse como: adoção, depressão, drogas, precocidade sexual, violência nas escolas, respeito, valores... Além disso, a obra conta com textos de ajuda, que subsidiam o desenvolvimento da auto-estima e confortam diante das situações estressantes e depreciação vivenciada no dia-a-dia.
Sei que a leitura não substitui os efeitos positivos de uma terapia ou acompanhamento psicológico, no entanto auxilia, apontando caminhos e dando sugestões. O livro pode ser adquirido através da internet, pelo site: www.amarlivros.com.br a um baixo custo. No momento, é tudo o que posso sugerir aos professores com o intuito de mitigar suas tristezas e lhes conferir estímulo para continuarem lutando.
* Psicóloga e escritora (contato@mariaregina.com.br). Conheça o novo site da autora: www.mariaregina.com.br.