quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Quatro verdades sobre a crise do capitalismo 21/10/2008

Através de nota divulgada nesta terça-feira (21-10), a Federação Sindical Mundial (FSM) destacou “quatro verdades” sobre a crise financeira global irradiada dos EUA. Os planos de socorro anunciados até o momento, com valores superiores a 3 trilhões de dólares, não são para salvar as vítimas da crise, mas para livrar a cara dos banqueiros.
Por esta razão, assinala a FSM, “enquanto o capital mantém o seu poder e seus lucros, os trabalhadores serão castigados com novos problemas. O maior deles será o desemprego. A Volvo já anunciou demissões na Suécia; a General Motors fez o mesmo em Detroit e a Air India em Nova Delhi.” A central sindical mundial, à qual a CTB é filiada, também assevera que os EUA não sairão ilesos da crise. “Após o fracasso de sua política no Iraque, no Afeganistão, no Cáucuso e no Oriente Médio, agora também obtiveram uma derrota no plano econômico”. Leia abaixo a íntegra da nota divulgada pela Federação Sindical Mundial: FEDERAÇÃO SINDICAL MUNDIAL Ajuda às pessoas ou aos bancos? Quatro verdades!

PRIMERA Os governos dos Estados Unidos e União Européia anunciaram programas de resgate no valor de 3 trilhões de euros para os bancos! Onde encontram somas tão elevadas? Qual a fonte desses recursos, quem os concede? Esses 3 trilhões de euros serão obtidos a partir dos impostos dos cidadãos e especialmente dos trabalhadores e oferecidos aos banqueiros. Aos bancos capitalistas. Esta é a verdade.

SEGUNDA O argumento é que estão transferindo essas grandes somas aos bancos para ajudar os endividados. Se a intenção é esta por que não fornecer esses recursos diretamente aos endividados em vez de dá-los aos bancos? Por que não dar dinheiro aos desempregados, aos que perderam suas casas e às pessoas que sofrem com a fome. A verdade é simples: porque querem preservar os lucros dos bancos.

TERCEIRA Enquanto o capital mantém o seu poder e seus lucros, os trabalhadores serão castigados com novos problemas. O maior deles será o desemprego. A Volvo já anunciou demissões na Suécia; a General Motors fez o mesmo em Detroit e a Air India em Nova Delhi.

QUARTA Os Estados Unidos não sairão desta crise capitalista sem danificar seu prestígio e a condição de todo poderoso. Após o fracasso de sua política no Iraque, no Afeganistão, no Cáucuso e no Oriente Médio, agora também obtiveram uma derrota no plano econômico.

FSM Atenas

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