Fundeb significa Fundo de Manutenção da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação. No entanto, o Governo do Piauí vem demonstrando que não tem conhecimento disso. A Lei 11.494/2007, mais conhecida como Lei do Fundeb, determina que 60% dos seus recursos sejam aplicados na remuneração dos profissionais do magistério. Ocorre que de maio de 2008 a maio de 2009 o Governo do Estado repassou menos do que o previsto pela Lei para a remuneração dos profissionais do magistério.
De acordo com informações do Conselho Estadual do Fundeb, o Governo do Estado repassa mensalmente 22 milhões dos recursos do Fundeb para o pagamento dos professores lotados nas unidades escolares. Hoje 60% do referido recurso corresponde à importância de 25 milhões, donde conclui-se que o Estado não aplica os recursos do Fundeb no pagamento da remuneração dos profissionais do magistério, descumprindo assim a Lei Federal.
Para se ter idéia do aumento nos recursos do Fundeb, estes corresponderam, em maio de 2008, à importância de R$ 27.689.019. Em maio de 2009, o referido recurso passou para R$ 39.733.987, representando um aumento de 43,5%.
Além de não cumprir a Lei Federal que rege o Fundeb, o Governo do Piauí também não cumpre a Constituição, pois não vem aplicando 30% da receita resultante de impostos na manutenção e desenvolvimento do ensino básico. E isso tudo para fazer o jogo dos grandes empresários do Piauí.
Recentemente a mídia divulgou que o Governador Wellington Dias concedeu isenções anuais de R$ 128 milhões para grandes empresas do Estado. No período do atual governo já houve isenções fiscais de cerca de R$ 800 milhões de impostos que deveriam ser convertidos em benefícios para o povo piauienses.
ALei de beneficio fiscal no meu conhecimento foi feita para dar insentivos à empresas para se instalar nos Estados em troca promover o emprego e o desenvolvimento social. Só que no Piaui, o Governo do Estado está usando a lei para benefiar os amigos empresários.
eu pergunto qual dessas empresas relacionadas vem trazendo beneficios de varios empregos e benecios sociais para o Estado?
O Ambientalista Judson Barros recebeu resposta do conselheiro Kennedy Barros em data de 25 de maio deste ano. “Encaminho a relação completa das empresas beneficiadas com isenção fiscal no Piauí, por parte do estado do Piauí, bem como o prazo de validade do benefício.
EMPRESAS COMO A TELHAS MAFRENSEA lista contém as seguintes empresas: Telhamar Ltda, Telhas Mafrense Ltda, Theodoro F. Sobral e Cia. Ltda, Tropical Ceras do Brasil Ltda, Verbras Indústria e Comércio de Tintas Ltda, Verpal Pomimeros Ltda, Vidrofort Industrial Ltda, Valdenilson Pimentel de Sousa. A relação foi encaminhada ao ambientalista pelo conselheiro Kennedy Barros, do TCE-PI.
TAMBÉM APARECEM AMBEV, BUNGE E GUADALAJARA Recebem benefícios, ainda, as seguintes empresas: Brasil Ecodiesel, Bike do Nordeste S/A, Bunge Alimentos S/A, Companhia de Bebidas das Américas (Ambev), Curtume Europa Ltda, Eletro do Nordeste S/A, Europa Indústria de Castanhas Ltda e Guadalajara S/A Indústria de Roupas (sendo esta empresa ligada ao Grupo Claudino).
INDÚSTRIA DO REINO, JB CARBON, SOCIMOL E L.NUNES Constam, ainda, Indústrias do Reino S/A, JB Carbon S/A, L. Nunes Comércio e Indústria Ltda, Ônix S/A Indústria de Colchões e Espuma (também do Grupo Claudino), Piauí Frigorífico Ltda, Processo Agroindustrial Ltda, Socimol Indústria de Colchões e Móveis Ltda (outra do Grupo Claudino, do empresário João Claudino, pai do senador João Vicente Claudino).
NÃO EXISTE BENEFÍCIO ALGUM PARA O CIDADÃO PIAUIENSE “Não há benefício para o cidadão. O benefício é diretamente para os ocupantes do governo”, pontifica. Ele considera que os incentivos fiscais concedidos pelo governo do estado devem ser debatidos com a população. Segundo ele, não existe clareza por parte do governo na concessão de tais benefícios. Barros critica isenções conferidas à empresa Bunge, que trabalha com produção de alimentos na região dos cerrados, e ao Grupo Claudino. O ambientalista afirma que em oito anos (tempo de permanência do atual governador no poder) as isenções concedidas totalizarão recursos da ordem de R$ 1 bilhão. "O governo está concedendo incentivos fiscais de R$ 128 milhões por ano, de acordo com o Ministério Público.”
SECRETÁRIO DE FAZENDA DO PI DÁ OS SEUS ESCLARECIMENTOSO secretário de Fazenda, Antonio Rodrigues Neto, afirma que os incentivos fiscais estão previstos na lei. Ele disse que dispõe de um orçamento anual que prevê os valores da isenção a serem concedidos. Segundo ele, são valores de R$ 124,8 milhões e não de R$ 128 milhões, conforme sugere o ambientalista.
VEJA OS DOCUMENTOS REPASSADOS PELO TCE-PI A JUDSON BARROS
A verda é que este governo abre mão de milhões de reais de impostos para os grandes comerciantes, enquanto a classe trabalhadora sobrevive na miséria.
O resultado desse descaso com a Educação Básica são os baixos índices alcançados nas avaliações do Ideb e do Enem. Isso faz com o Piauí continue entre os primeiro no ranking de analfetismo no Brasil, sendo hoje um dos estados brasileiros com mais de 35% da sua população analfabeta funcional.
EMPRESAS COMO A TELHAS MAFRENSEA lista contém as seguintes empresas: Telhamar Ltda, Telhas Mafrense Ltda, Theodoro F. Sobral e Cia. Ltda, Tropical Ceras do Brasil Ltda, Verbras Indústria e Comércio de Tintas Ltda, Verpal Pomimeros Ltda, Vidrofort Industrial Ltda, Valdenilson Pimentel de Sousa. A relação foi encaminhada ao ambientalista pelo conselheiro Kennedy Barros, do TCE-PI.
TAMBÉM APARECEM AMBEV, BUNGE E GUADALAJARA Recebem benefícios, ainda, as seguintes empresas: Brasil Ecodiesel, Bike do Nordeste S/A, Bunge Alimentos S/A, Companhia de Bebidas das Américas (Ambev), Curtume Europa Ltda, Eletro do Nordeste S/A, Europa Indústria de Castanhas Ltda e Guadalajara S/A Indústria de Roupas (sendo esta empresa ligada ao Grupo Claudino).
INDÚSTRIA DO REINO, JB CARBON, SOCIMOL E L.NUNES Constam, ainda, Indústrias do Reino S/A, JB Carbon S/A, L. Nunes Comércio e Indústria Ltda, Ônix S/A Indústria de Colchões e Espuma (também do Grupo Claudino), Piauí Frigorífico Ltda, Processo Agroindustrial Ltda, Socimol Indústria de Colchões e Móveis Ltda (outra do Grupo Claudino, do empresário João Claudino, pai do senador João Vicente Claudino).
NÃO EXISTE BENEFÍCIO ALGUM PARA O CIDADÃO PIAUIENSE “Não há benefício para o cidadão. O benefício é diretamente para os ocupantes do governo”, pontifica. Ele considera que os incentivos fiscais concedidos pelo governo do estado devem ser debatidos com a população. Segundo ele, não existe clareza por parte do governo na concessão de tais benefícios. Barros critica isenções conferidas à empresa Bunge, que trabalha com produção de alimentos na região dos cerrados, e ao Grupo Claudino. O ambientalista afirma que em oito anos (tempo de permanência do atual governador no poder) as isenções concedidas totalizarão recursos da ordem de R$ 1 bilhão. "O governo está concedendo incentivos fiscais de R$ 128 milhões por ano, de acordo com o Ministério Público.”
SECRETÁRIO DE FAZENDA DO PI DÁ OS SEUS ESCLARECIMENTOSO secretário de Fazenda, Antonio Rodrigues Neto, afirma que os incentivos fiscais estão previstos na lei. Ele disse que dispõe de um orçamento anual que prevê os valores da isenção a serem concedidos. Segundo ele, são valores de R$ 124,8 milhões e não de R$ 128 milhões, conforme sugere o ambientalista.
VEJA OS DOCUMENTOS REPASSADOS PELO TCE-PI A JUDSON BARROS
A verda é que este governo abre mão de milhões de reais de impostos para os grandes comerciantes, enquanto a classe trabalhadora sobrevive na miséria.
O resultado desse descaso com a Educação Básica são os baixos índices alcançados nas avaliações do Ideb e do Enem. Isso faz com o Piauí continue entre os primeiro no ranking de analfetismo no Brasil, sendo hoje um dos estados brasileiros com mais de 35% da sua população analfabeta funcional.
Tony Rodrigues / João Correia