País ainda tem crianças fora da escola e poucas vagas em universidades
A presidente eleita Dilma Rousseff (PT) vai ter muito trabalho pela frente no que se refere à educação. O Brasil conquistou avanços importantes nas últimas décadas na área, como a inclusão de mais de 90% das crianças e jovens nas escolas. Mas o país ainda patina em muitas questões, em especial no quesito qualidade do ensino. No primeiro ano de seu governo, Dilma já terá uma vantagem significativa: há a estimativa de mais de R$ 9 bilhões a mais no caixa no MEC (Ministério da Educação).
Em 2009, durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, foi aprovada uma medida que era reivindicação antiga da área: o fim da DRU (Desvinculação das Receitas da União). O mecanismo permitia o bloqueio de 20% das verbas destinadas à educação para que o governo pudesse usá-las em outras áreas. O desbloqueio tem sido gradual e, a partir de 2011, será total.
Os esforços do MEC no próximo governo devem ser direcionados para o que ocorre nas salas de aula, apontam os especialistas. A diretora executiva do Movimento Todos pela Educação, Priscila Cruz, explica que, com a redemocratização, na década de 1980, o país conseguiu aumentar o acesso às escolas, mas ainda temos o desafio de “universalizar a educação de qualidade”. (Fonte: Boletim CNTE).
Ao contrário, serão beneficiados com esses recursos, políticos e empresários como o próprio João Batista Fernandes e o deputado federal Marcelo Castro
Atualizada em 25/11/2010 - 18h32
Nem mesmo os recentes escândalos envolvendo políticos, empresários e até um juiz envolvido em casos de grilagem de terras no Sul do Piauí, parece intimidar o Secretário de Meio Ambiente do Piauí, Dalton Macambira. Mesmo com toda a repercussão na mídia do projeto de instalação de uma gigantesca carvoaria na Serra Vermelha, liderada pelo empresário João Batista Fernandes, da JB Carbon, foi suficiente para que os políticos do Piauí desistissem de beneficiar o empreendimento.
Ao contrário, o Governo do Piauí sob a liderança de Dalton Macambira, fez tanta pressão junto ao Ministério do Meio Ambiente (MMA) e ao Instituto Chico Mendes (ICMBio), que o Ministro Paulo Bernardo Silva, do Planejamento, apresentou um Projeto de Lei na comissão mista do orçamento, destinando R$ 150 milhões para o MMA indenizar os proprietários de terras nas proximidades do Parque Nacional Serra das Confusões. Parece loucura, mais isso não muda em nada a situação de abandono da Serra Vermelha.
Ao contrário, serão beneficiados com esses recursos, políticos e empresários como o próprio João Batista Fernandes e o deputado federal Marcelo Castro, que dizem ter propriedades nessa região. “O mais grave de todo esse escândalo, é que a área da Serra Vermelha, motivo de tantas campanhas pela preservação da área, ficará de fora desse trecho que será ampliado na Serra das Confusões” desabafa a jornalista Tânia Martins, que representa os ambientalistas no Grupo de Trabalho criado pelo MMA.
Com esse projeto de Lei, o empreendimento Energia Verde, da JB Carbon, fica de fora da área de ampliação do parque das Confusões e a produção de carvão vegetal oriundo de matas nativas do Piauí, pode retornar a qualquer momento, mesmo que o empresário tenha tido sucessivas derrotas na Justiça Federal que cancelou o projeto.
Alguns meses atrás o próprio presidente Lula, foi aconselhado a não assinar o decreto de ampliação do Parque Nacional Serra das Confusões, por orientação da Casa Civil, que viu no projeto a possibilidade de um crime ambiental e desvio de recursos públicos durante a campanha eleitoral.
“O mais criminoso nesse projeto é ampliar um parque nacional que já tem 502 mil hectares e nenhum funcionário público, apenas o chefe da unidade, um engenheiro agrônomo da cidade de Caracol. Até hoje, esse parque não recebeu recursos para sua implementação e com sua ampliação, alem de não resolver o drama da destruição da última floresta do semi-árido brasileiro, exatamente na Serra Vermelha, vai beneficiar políticos e empresários de outros estados como o carioca João Batista Fernandes, dono da JB Carbon” disse Miriam Prochnow, que representa a Rede de Ongs da Mata Atlântica.
ONGS VÃO DENUNCIAR ESCÂNDALO EM GRANDES JORNAIS
Desde o começo da semana que uma equipe do Globo Rural de São Paulo está no interior do Piauí fazendo uma ampla matéria sobre os crimes ambientais que são cometidos no Sul do Piauí por empresários e políticos. Na última terça-feira eles estiveram na Serra Vermelha para mostrar o projeto Energia Verde, que deve voltar a produzir carvão em 2011 na última área selvagem do Nordeste.
Em São Paulo, jornalistas dos jornais O Estado de São Paulo, Folha de São Paulo e das revistas Veja, Istoé e Época, também estão recebendo documentos sobre esse grande escândalo político e ambiental que está acontecendo no Piauí. Em Brasília, hoje, os repórteres estão na cola no Ministro Paulo Bernardo da Silva e dos senadores do Piauí, para saber detalhes desse crime.
A ideia dos ambientalistas é fazer uma grande campanha nos próximos dias para mostrar ao atual governador do Piauí, Wilson Martins, o crime que estão envolvendo o Estado do Piauí, com a indenização de R$ 150 milhões para pagamento de empresários e políticos que vivem da destruição da natureza e que agora, com esse projeto, podem ser beneficiados.
O caso do João Batista Fernandes, do Rio de Janeiro, por exemplo, chama a atenção dos repórteres. Acusado pelo próprio Interpi de grilagem de terras na Serra Vermelha, ele deve ser um dos beneficiados com os R$ 150 milhões e ainda deve retornar com seu projeto de carvão. O empresário financiou a campanha de vários políticos em 2006.
Tudo que diz respeita a beneficiar aos menos favorecidos que envolvem a compreensão dos que se julgam ricos ou dono do Brasil se torna algo que parece até impossível de se realizar.
É o que vem ocorrendo a vários anos no Brasil com a necessidade de se implantar os conselhos de comunicações, isto é, fazer valer a lei. Isto porque a lei para ter validade no Brasil passa primeiro pela avaliação dos senhores da mídia que tem a mídia brasileira como uma mercadoria privada.
O que eles não querem entender é que a mídia do Brasil é do povo brasileiro e não deles e tentam passar para a sociedade que a implantação dos conselhos de comunicação é um perigo para a sociedade e para a imprensa.
O que eles não falam é que a mídia é uma concessão pública, portanto, tudo que é publico deve ser fiscalizado pelo povo e não manipulado e usado por uma minoria.
Se o serviço de comunicação brasileira é publico, não deve ser utilizado como um patrimônio particular deve sim, ter a intervenção do povo para que haja uma diminuição da manipulação da sociedade, e o povo também tenha direito em optar o que quer ou o que deve ser veiculado nos meios de comunicação.
Regular a mídia através do controle social com a criação e implantação dos conselhos de comunicação é apenas um obrigação dos governos e um direito da sociedade.
Pois se não vejamos: para que existem os conselhos nacionais, estaduais e municipais em várias áreas da administração? Por a caso a o conselho Nacional ou Regional de Medicina faz algum mau a sociedade? Os conselhos da saúde, educação, dos Direitos Humanos, etc. têm proporcionado algum problema para a sociedade ou tem ajudado? Por isso, desconfie e analise as posições daqueles que são contra a implantação dos conselhos de comunicação, porque por trás dessas posições deve ter muitos interesses individuais.
Prof. João Correia
Mestrando em Educação e Política do Desenvolvimento
Veja abaixo como funciona o FCC (Conselho Regulador da comunicação) nos Estados Unidos. Copie e cole:
No Brasil a Casa Grande não descansa. E a principal voz da Casa Grande no Brasil é a mídia hegemônica, aquele grupo de poucas famílias que se pretende o intérprete da realidade brasileira, apesar de há muito ter deixado de sê-lo. A um jornalismo sério, que tivesse compromisso com a história, a um jornalismo que tivesse alguma ligação, tênue que fosse, com a idéia de democracia, que se preocupasse com a educação das novas gerações, caberia discutir a monstruosidade da tortura, mostrar o que ela tem de lesa-humanidade. Mostrar que qualquer processo que envolva tortura não merece qualquer crédito. Mas esse não é o jornalismo brasileiro. O artigo é de Emiliano José.
Em solenidade no Palácio de Karnak, nesta segunda-feira, dia 22, às 11h, o governador Wilson Martins fará a entrega da premiação do V Concurso de Redação e Desenho, realizado pelo Governo do Estado, através das secretarias estaduais do Meio Ambiente e Recursos Hídricos – SEMAR e de Educação e Cultura – SEDUC.
O V Concurso de Redação e Desenho que teve como tema “Tráfico de Animais Silvestres abriu nas escolas da rede pública ensino, uma ampla discussão a respeito de uma temática preocupante para a sociedade contemporânea que é o tráfico de animais. Dezenas de alunos participaram inscrevendo redações e desenhos que alertam sobre o combate a este crime.
Lançado oficialmente em 2003, o concurso vem dando um passo importante no sentido de propor a efetivação da Educação Ambiental de forma continuada e interdisciplinar capaz de suscitar a conscientização do corpo docente da necessidade de mudanças de hábitos para uma melhoria na qualidade de vida.
“Sua principal meta é despertar o exercício da cidadania no seio da comunidade escolar de tal maneira que possa ultrapassar os limites dos muros escolares e, assim, ganhar novas dimensões e atingir a comunidade do entorno da escola no que diz respeito à responsabilidade de todos quanto ao combate aos crimes ambientais”, enfatiza o secretário estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Dalton Macambira.
Participam do concurso, alunos do ensino fundamental (5º ao 9º ano) e Ensino Médio da rede pública estadual de ensino, que através da leitura, escrita e desenho mostram suas preocupações com a preservação de nossa flora e fauna.
O mesmo agracia os três primeiros colocado em cada uma das quatro categorias (Redação I e II e Desenho I e II), assim como as escolas e os professores orientadores. Abaixo, segue a relação dos vencedores 2010.
O governador Wilson Martins reuniu-se nesta sexta-feira (19), no Palácio de Karnak, com o presidente da Transnordestina, Tufi Daher, e empresários interessados em explorar o setor de cargas na região por onde passará a nova estrada de ferro. Segundo o governo do Estado, a Transnordestina possui quatro frentes de trabalho em andamento no Piauí, gerando atualmente 2,5 mil empregos diretos.
Tufi Daher destacou que no trecho piauiense já há 260 quilômetros em obras. “Essa é a primeira reunião de trabalho que realizamos com o governador após as eleições e viemos tratar não só da continuidade, mas também começar a tratar do futuro”, comentou, referindo-se à viabilidade da ferrovia através da estruturação do setor de transportes de carga no Estado.
Ao todo, sete lotes da Transnordestina serão executados no Piauí. Destes, quatro já estão em execução: Itaueira, Elizeu Martins, Simplício Mendes e Paulistana. “Os outros três nós estamos fazendo um esforço junto ao Governo do Estado e à Justiça para que sejam liberadas novas áreas (ainda em processo de desapropriação)”, relatou Tufi Daher.
O governador Wilson Martins destacou a importância estratégica da obra para o desenvolvimento econômico e social do Piauí. Além disso, o governador disse que a parceria com a Transnordestina tem sido satisfatória e que se empenhará em garantir que seja cumprido o cronograma atual.
“A Transnordestina deve ser concluída em 24 meses e já estamos tratando com as empresas que devem chegar ao Estado para atuar no setor, gerando emprego, renda e desenvolvimento. Mas, nossa maior preocupação no momento é com as obras”, apontou o coordenador do Plano de Aceleração do Crescimento no Piauí, Mirócles Veras.
Participaram ainda da reunião o empresário Álvaro Luiz Oriol, da empresa Campos (que já possui negócio no Piauí), a secretária estadual de Transportes, Norma Sales, e o procurador geral do Estado, Kildere Ronne.
Transnordestina
A Ferrovia Transnordestina terá uma extensão de 400 quilômetros no Piauí, partindo da divisa com o estado de Pernambuco até o município de Elizeu Martins, ligando o Sul do Estado aos portos de Pecém (CE) e Suape (PE). O investimento total é de R$ 1,5 bilhão, com previsão de entrega no final de 2012. Até a conclusão da obra, o governo espera que sejam gerados cinco mil empregos diretos.
O Ministério da Educação aplica no domingo (21) o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) a 650.066 alunos de instituições de ensino superior. Desses, 261.745 são ingressantes, 161.151 são concluintes e 227.170 são estudantes que deveriam ter feito o Enade em anos anteriores e, agora, buscam regularizar a situação. A participação no Enade é obrigatória a todos os convocados. No entanto, o estudante não é obrigado a pontuar.
A prova será aplicada em mais de 1.300 municípios, a partir das 13h, horário de Brasília. O Inep recomenda aos participantes que cheguem com 45 minutos de antecedência e que estejam atentos para as diferenças de fuso horário e para o horário de verão.
Segundo o Inep, os participantes receberam o cartão de informação pelo correio. Quem não recebeu o cartão, deve consultar o local de prova no site do Inep ou na coordenação do curso na universidade. A falta do cartão, no entanto, não impedirá o acesso do estudante ao local de prova. O estudante pode fazer o exame com a apresentação de documento oficial de identificação, segundo o Inep.
Estudantes de 14 cursos de bacharelado e de cinco cursos superiores de tecnologia participarão do exame. As áreas avaliadas este ano são agronomia, biomedicina, educação física, enfermagem, farmácia, fisioterapia, fonoaudiologia, medicina, medicina veterinária, nutrição, odontologia, serviço social, terapia ocupacional e zootecnia, e os cursos superiores de tecnologia em agroindústria, agronegócios, gestão ambiental, gestão hospitalar e radiologia.
A prova tem questões objetivas e discursivas. Dez questões são de formação geral, comuns a todas as áreas, e 30 questões são de conhecimentos específicos.
A prova é igual para ingressantes e concluintes do mesmo curso. Os estudantes que deveriam ter feito o Enade em 2005, 2006, 2008 e 2009 responderão apenas às questões de formação geral do Enade 2010. Estudantes que deveriam ter feito o Enade em 2004 e 2007 deverão responder as questões de formação geral e específicas do Enade 2010.
Os participantes do Enade 2010 devem responder ao questionário do estudante até domingo pelo site do Inep. O questionário coleta informações sobre o perfil dos participantes do Enade.
ESSE EXAME RALMRNTE AVALIA O ALUNO E A INSTITUIÇÃO DE ENSINO? ESSA È A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR.
Os profissionais em educação da rede pública estadual ameaçam não começar o ano letivo de 2011 caso suas reivindicações não sejam atendidas. Eles pedem aumento salarial e melhorias nas condições de trabalho. Na manhã desta terça-feira (16), os professores paralisaram as atividades e deixaram milhares de estudantes sem aulas.
ENQUANTO AINDA TEMOS TEMPO DE ANALISAR OS PROBLEMAS QUE PODERÃO OCORRER COM O NOSSO PLANETA, VAMOS ABRAÇAR ESSA CAUSA. VAMOS AJUDAR NOSSO PLANETA E NOSSAS FUTURAS GERAÇÕES. PARTICIPEM DA CAPANHA SOS TERRA E VAMOS DEFENDER O NOSSO MEIO AMBIENTE ENQUANTO AINDA PODEMOS. DIA 04 DE DEZEMBRO CAMINHADA EM DEFESA DA TERRA.
AGUARDEM MAIS INFORMAÇÕES AQUI OU NO SITE:www.sosterra.org.
10-Nov-2010 Conselho Nacional de Justiça decidiu, por nove votos a seis, que o magistrado Edilson Rumbelsperger será afastado por dois anosUm ano e dois meses depois de instaurar um processo administrativo para investigar um juiz de Sete Lagoas (MG) que chamou a Lei Maria da Penha de “conjunto de regras diabólicas”, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu ontem, por nove votos a seis, afastar o magistrado pelo prazo mínimo de dois anos. Em 2007, o juiz Edilson Rumbelsperger Rodrigues proferiu sentenças em que considerou a lei inconstitucional e classificou a norma de “monstrengo tinhoso”. Em plenário, os 15 conselheiros manifestaram-se favoráveis a uma punição ao juiz. Seis deles votaram pela aplicação de censura, mas prevaleceu a posição do relator do caso, Marcelo Neves, que defendeu o afastamento do magistrado do cargo com o direito a remuneração proporcional ao tempo de serviço. O relator fixou, porém, que no prazo de dois anos o juiz poderá requerer ao CNJ o retorno às atividades da magistratura.Em um dos despachos, o juiz destacou que as “desgraças humanas começaram por causa da mulher”. O relator do processo comparou as declarações com o racismo. “Não se trata de um crime de racismo, mas há uma relação de analogia com esse tipo penal”, afirmou. Neves lembrou que o magistrado concedeu em 2007 uma entrevista em que reafirmou as declarações e as manteve em seu blog pessoal até maio de 2010.PreconceitoOito conselheiros seguiram o voto do relator. “O juiz decidiu de costas para a Constituição”, criticou o vice-presidente do CNJ, ministro Carlos Ayres Britto, ao se referir à forma preconceituosa adotada por Edilson Rodrigues. Para o conselheiro Felipe Locke, o juiz mostrou ser uma pessoa “absolutamente preconceituosa”. “Esse tipo de juiz é incompatível com o Estado democrático de direito”, afirmou.Jeferson Kravchychyn também criticou a postura do juiz. “Entendo que ele não tem equilíbrio para ser magistrado. Ele pode realmente estar acometido por alguma doença”, ponderou. Já Marcelo Nobre disse lamentar que o magistrado “pense assim do gênero que lhe concedeu a vida”.A ministra Eliana Calmon havia defendido apenas uma censura ao juiz, mas recomendou, em seu voto, que ele fosse submetido a um exame de sanidade mental. Ela, porém, acabou vencida. Em setembro de 2009, o CNJ abriu procedimento para investigar o magistrado, depois de a Corregedoria do Tribunal de Justiça de Minas Gerais ter arquivado a investigação.A Lei Maria da Penha foi sancionada em agosto de 2006 e, desde então, aumentou o rigor das penas impostas àqueles que cometem agressões no ambiente doméstico contra mulheres. Advogado do juiz, Reynaldo Ximenes Carneiro apontou a decisão do CNJ como preconceituosa. “Julgaram não a sentença, mas o blog do juiz”, reclamou. Ele afirmou que deve recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a decisão.Fonte: Correio Braziliense, 10/11/2010
este espaço o leitor irá conferir todos os meses, os recursos recebidos pela Prefeitura de Rio Grande do Piauí, proveniente do Fundo de Participação dos Municípios - FPM e outros recursos federais em parceria com a Prefeitura.
RECURSOS FPM MÊS OUTUBRO 2010 - RIO GRANDE DO PIAUÍ
Um espaço turístico a ser explorado. Quando construído a mais de 15 anos essa área que é um espetáculo da natureza, trouxe uma grande expectativa de um desenvolvimento para a cidade e porque não dizer para a região.Isto porque, um espaço desta envergadura com tanta beleza, só poderia ser explorado com muitas atividades que proporcionaria um desenvolvimento para toda a cidade. Mas engana-se quem pensa que algum gestor público que vem passando pela prefeitura, tem ao menos a idéia de explorar essa riqueza que com certeza, qualquer empreendedor, que não seja tão futurista, tem condições de transformar essa área em um grande negócio lucrativo para a cidade de Rio Grande do Piauí. Não se enganem, mas até agora não existe nenhum projeto visando o aproveitamento desta beleza que a natureza nos proporcionou.Continuamos aguardando alguém que se manifeste em defesa desse empreendimento. Com certeza o Riograndensse irá agradecer
Síndrome de Burn Out é a terceira maior causa de afastamento do trabalho
Os dados são da Previdência Social e dizem respeito aos afastamentos em 2009.
Perfeccionismo é fator de risco para esta doença insidiosa, que ataca a motivação de gente que rala, sem distinção de cargos hierárquicos.
O "burn out", termo que em inglês designa a combustão completa, está incluído no rol dos transtornos mentais relacionados ao trabalho. Foi a terceira maior causa de afastamento de profissionais em 2009, segundo dados da Previdência Social.
A síndrome é bem mais que "mero" estado de estresse, não pode ser confundida.
Esse transtorno psíquico mescla esgotamento e desilusão. Pode ser desencadeado por uma exposição contínua a situações estressantes no trabalho, explica a psicóloga Ana Maria Rossi, presidente no Brasil da Isma (International Stress Management Association), entidade que pesquisa o "burn out".
"A doença é gerada pela percepção de que o esforço colocado no trabalho é superior à recompensa. A pessoa se sente injustiçada e vai se alienando, apresentando sintomas como depressão, fobias e dores musculares."
É a doença dos idealistas, diz Marilda Lipp, do Centro Psicológico de Controle do Stress e professora de psicologia da PUC-Campinas.
"O 'burn out' é um desalento profundo, ataca pessoas dedicadas demais ao trabalho, que descobrem que nada daquilo pelo que se dedicaram valeu a pena."
O estresse, compara Lipp, tem um componente biológico forte, ligado a situações em que o corpo tem de responder ao perigo. Já o "burn out" é um estado emocional em que a pessoa não sente mais vontade de produzir.
"Tem a ver com o valor depositado no trabalho", diz Lipp. "Quem apresenta exaustão emocional, não se envolve mais com o que faz e reduz as ambições pode estar sofrendo do transtorno."
O diagnóstico não é fácil: a apatia gerada pelo "burn out" pode sugerir depressão ou síndrome do pânico.
Médicos, professores e policiais são grupos de risco, diz Duílio de Camargo, psiquiatra do trabalho ligado ao Hospital das Clínicas.
DESMAIOS
O professor Cláudio Rodrigues, 43, entrou em combustão total por duas vezes. Começou como um estresse, que foi se acumulando ao longo de dez anos.
Ele lecionava 13 horas por dia numa escola da zona sul de São Paulo. E se frustrava com salas lotadas e alunos desinteressados, conta.
"Via um aluno meu entregando pizza junto com alguém que nunca tinha estudado. Eu me sentia impotente como professor". Deprimido, se manteve afastado das salas por dois anos. Em 2004, depois de receber acompanhamento psiquiátrico e tomar medicação, voltou. Em maio deste ano, recaiu.
"Nada tinha mudado na escola, estrutura péssima. Eu me sentia responsável por estar levando todos os alunos a um caminho sem futuro."
No meio de uma aula, o professor começou a suar e sentir o corpo ficar mole. Saiu e desmaiou na escada. Na semana seguinte, enquanto caminhava para o trabalho, desmaiou de novo. Está afastado desde então.
"Sinto uma insatisfação por ver que o meu trabalho não vale a pena", desabafa.
A vigia Lucimeire Stanco, 34, também passou um tempo licenciada por causa de "burn out". Em 2006, ela fazia a ronda noturna em um colégio da zona leste. Passava a noite só e por duas vezes teve que se esconder quando tentaram invadir o lugar.
"Sentia desânimo porque não me tiravam daquela situação. Me sentia rejeitada, vítima." Ela se tratou e se readaptou. Hoje, só trabalha de dia, e acompanhada de outros vigias.
Casos como esses são tratados com psicoterapia e antidepressivos mas, segundo Marilda Lipp, a medicação só combate os sintomas.
"A pessoa precisa reavaliar o papel do trabalho em sua vida, aprender a dizer não quando não tem condições de executar algo e reconhecer o próprio valor, mesmo que outros não o façam."
FACA NA GARGANTA
"Eu era infeliz e não sabia", afirma a empresária Amália Sina, 45. Hoje ela é a dona do negócio, mas há quatro anos, era a vice-presidente, na América Latina, de uma multinacional e responsável pelas atividades da empresa em 22 países.
"Dava aquela impressão de que o mundo girava em torno do trabalho, sempre com a faca na garganta", diz.
Para a empresária, o apoio que teve da família e a prática de exercícios a ajudaram a suportar as pressões. Até ela deixar a função executiva.
A empresária adotou a estratégia correta para prevenir um "burn out", segundo o psiquiatra Duílio de Camargo. "A pessoa chega a esse estado sem saber o que tem. Se não tiver acolhimento da família, o desconforto aumenta."
Na visão de Eugenio Mussak, fisiologista e professor de gestão de pessoas, as providências para prevenir essa patologia do trabalho devem partir tanto do sujeito quanto da empresa.
Segundo Mussak, todo mundo que trabalha bastante deve se permitir algumas atividades diárias cuja única finalidade seja o prazer, para compensar o clima estressante. E se o ambiente de trabalho puder criar um "estado de férias", melhor ainda.
"Chefes compreensivos, que valorizam o esforço e respeitam os limites de seus subordinados criam um ambiente menos favorável ao "burn out'", diz o professor.
Ele continua: "É preciso respeitar o limite entre o que é profissional e o que é pessoal, e a empresa deve estimular o trabalhador a respeitar esses limites também."