A partir do mês de maio de 2020 nascerá no Estado do Piauí uma NOVA CLASSE SOCIAL: Os concursados funcionários públicos aposentados que irã trabalhar para manter o Estado e passar necessidade financeira permanente.
O governo do Piauí, sob o comando de Wellington Dias, iniciou, em dezembro do ano passado, um processo que resultou na aprovação pelo seu “rolo compressor” do projeto de reforma da previdência estadual, uma ação deletéria que levará a maioria dos servidores públicos a uma situação financeira muito crítica. Assim, às vésperas do Natal, o governador e a bancada que o apoia na
Alepi deram aos servidores do estado um verdadeiro “presente de grego”, repassando covarde e criminosamente uma dívida sem nenhuma auditoria que comprove a realidade do rombo da previdência do estado, construído ao longo da história do Piauí por governantes, como o atual, sem real compromisso com a sociedade.
Portanto, naquele cenário, em um “piscar de olhos”, a bancada de apoiadores de
Welllington Dias na
Alepi
aprovou uma lei desumana, que direciona servidores e servidores para mais sacrifícios, com imensas dificuldades para suprir suas necessidades básicas. Com este arrocho criminoso sobre os trabalhadores e trabalhadoras, foi ampliado no nosso estado, um dos mais pobres do Brasil, o fosso da desigualdade social envolvendo a maioria dos servidores e servidoras do estado, penalizando a classe trabalhadora, inclusive aposentados e aposentadas com a implementação de um desconto entre 11% e 14% no contracheque, levando mais de 50 mil pessoas a vivenciar a realidade de mais de 1.3 milhões de pessoas do Piauí, que, conforme o IBGE 2019, sobrevivem com apenas 450,00 R$ por mês.
Com a reforma da previdência de Wellington Dias atingimos um estágio de vulnerabilidade social que acarretará um quadro de convulsão sem precedentes, um divisor na nossa história, com uma realidade financeira crítica para os servidores e servidoras, visto que os parcos recursos que ainda davam margem, no limite das suas necessidades, a uma rotina planejada, agora, com um desconto de 14% e sem reajuste salarial há dois anos, dificulta a sobrevivência dos mesmos, por agravar suas necessidades básicas, acarretando, por exemplo, depressão e fome.
Neste cenário, reafirmamos a postura de resistir na luta a política neoliberal formulada pela dupla Bolsonaro e Wellington Dias, que protege e acolhe o mercado e as elites, e massacra, respectivamente, os extratos mais humildes da população brasileira e piauiense.
Fonte: maiscidadania - Prof. João Correia - Licenciado em Geografia e Especialista em Política e desenvolvimento Sustentável - UFPI.
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