quinta-feira, 21 de junho de 2007

POR UMA VISÃO CIENTÍFICA DA GESTÃO UNIVERSITÁRIA
Prof. Roberto Leal Lobo e Silva Filho
Com a promulgação da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação, a pesquisa científica passou a ser uma exigência para todas as universidades brasileiras. No embalo, as comissões de especialistas passaram a valorizá-la na avaliação dos cursos de graduação, mesmo os que estavam em instituições não-universitárias. Para atender às exigências da legislação e do MEC, foram criadas, em muitas IES, pró-reitorias, diretorias ou comissões de pesquisa, isoladas ou combinadas com outras atividades como extensão ou pós-graduação. Esses novos órgãos surgiram, quase sempre, artificialmente, não para regulamentar ou apoiar uma pesquisa já existente, mas para, de cima para baixo e burocraticamente, criar uma instância de pesquisa nos gabinetes dos administradores universitários, que passaram a usar e abusar do uso do termo, sem qualquer base concreta. Infelizmente, o fato de falarem tanto em "pesquisa" não os fez compreender os princípios, métodos e méritos da pesquisa e de uma visão científica da realidade em suas próprias atividades de gestores da educação superior. Mesmo onde a pesquisa é uma atividade regular da Instituição, os procedimentos que dela advêm não foram incorporados à rotina ou à postura da administração universitária. A humildade de reconhecer que sempre é tempo de aprender, o realismo de aceitar os resultados, procurar entendê-los e não descartá-los quando não são favoráveis, o desejo de melhorar sempre - a partir do reconhecimento de problemas identificados - e de acreditar nos dados e nas metodologias que escancaram a realidade, aproveitando exemplos bem sucedidos, nacional e internacionalmente, continuam não fazendo parte do cotidiano da maioria dos nossos dirigentes universitários, apesar de serem estes os pilares da postura científica. Se o estudante reclama do atendimento é porque está revoltado com o valor das mensalidades, nunca porque o atendimento é realmente deficiente; se avalia mal um professor é porque o aluno é "um rancoroso que só gosta de professores que dão dez e fazem churrasco com ele", se a nota no ENC despenca cada vez mais é porque "o aluno sabota o exame porque não gosta de pagar mensalidades ou não tem compromisso com os resultados" (por que os das outras IES têm?), se os gestores estão desperdiçando recursos por causa do mau acompanhamento gerencial é porque "alguém" quer fazer veneno contra o diretor da área, se a pesquisa é identificada como de má qualidade, tanto quanto a famosa revista científica intra-muros, é porque "querem que todos sejam iguais à USP". Enquanto isso, nossos gestores universitários estarão aconchegados em seus gabinetes, decidindo baseados em impressões não-comprovadas, na opinião de meia dúzia de colaboradores, ou no infalível feeling, gerindo a distância a "excelente" pesquisa implantada recentemente, ou o ensino de "qualidade" oferecido pela instituição aos alunos "mal agradecidos e vadios". É fundamental que os órgãos de política educacional não incorram, também, nesses mesmos erros. Um exemplo é o tratamento não-científico dado, muitas vezes, à própria pesquisa científica. Para implantar a pesquisa institucionalizada, exigência legal, nosso gestores quase nunca procuram conhecer a área, ou aprender com bons exemplos nacionais e internacionais.Muitos acham que é só contratar professores em regime de tempo integral - mesmo que eles não tenham projeto que justifique este regime, nem formação ou experiência para isso, nem mesmo lugar para sentar, estante para colocar seus livros (quanto mais recursos específicos para pesquisa) - criar meia dúzia de bolsas de iniciação científica, sem qualquer orientação destes estudantes por parte de pesquisadores experientes, uma vez que "o aluno deve encontrar seu próprio tema de pesquisa e desenvolvê-lo autonomamente, para valorizar a pesquisa na graduação" (só no Brasil se ouve este absurdo) e criar uma revista científica "local", em que artigos das mais diferentes áreas são misturados numa salada científica, geralmente de mau gosto e péssima qualidade, aceitos por um comitê editorial local de comprovada endogenia. Enquanto nossos gestores não conseguirem ver o rei nu, será sempre necessário que apareça o menino da história para denunciar a farsa, mas aí a culpa será sempre do menino... e o rei, continuando nu, piorará do resfriado e acabará pegando uma pneumonia no inverno. Até quando o espírito científico vai ser enxotado de tantos gabinetes da alta administração universitária? Infelizmente, a falta da incorporação de uma visão mais científica na gestão de órgãos públicos e privados, como a análise de dados e da opinião dos usuários, a utilização dos exemplos bem sucedidos, enfim, a vontade de conhecer a realidade sem disfarces para poder transformá-la, ainda faz com que nosso País volte sempre à estaca zero, num eterno recomeçar.

sexta-feira, 15 de junho de 2007

3ª REUNIÃO DA ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS DO RIO GRANDE



1° de maio foi realizado a terceira reunião da Associação dos Amigos do Rio Grande, onde na oportunidade foi discutido a seguinte pauta: fundação da Biblioteca Comunitária na cidade de Rio Grande do Piauí, o registro da Associação e a programação para proximos eventos.
A partir do dia 1° de maio as reuniões foram canceladas devido problemas de saúde do Sr° Quincas de Jerônimo. As reuniões serão retomadas em breve. E consegquentimente deveremos modificar as datas da programação anterior.


ANIVERSÁRIO DE 8 ANOS DA ZILDA LETÍCIA

O pai Joao Correia e a mãe Mª do Livramento saldando a sua Zildinha pelos seus 8 anos de vida e muita felicidade para ela e seus pais.

Que esse aniversário se repita por muitos e muitos anos para a felicidade de toda a sua familia. é o que deseja seu pai e a sua mãe com muito amor e carinho.

sábado, 9 de junho de 2007

O PODER DA POLÍTICA NA VIDA DO POVO

Quando se fala em política, todos têm uma opinião na ponta da língua e quando analisamos qualquer fato político, percebemos que, além do Estado, dos políticos e todos os outros atores sociais, participam direto ou indiretamente da formulação e da implantação das políticas públicas que a sociedade necessita. De algum modo,
todos participam da formulação das políticas, as políticas partidárias (aquela que se refere ao mandato eletivo) através da participação nas eleições, elegendo os seus representantes como: Presidentes Senadores, Deputados, Governadores, Prefeitos e Vereadores, e na elaboração de políticas públicas, (aquela que atravessa diferentes mandatos), através das Sociedades organizadas como: Ong’s, Associações de Moradores, Movimentos das Igrejas, Cooperativas, etc. e implementar as ações através de instituições públicas. Assim, observa-se que todos sem distinção têm além da obrigação de votar, tem acima de tudo responsabilidade, tanto na hora de votar na escolha de um bom candidato não só para ele e sua comunidade, mas também, que tenha propósitos de trabalhar com ética e compromisso por um Brasil mais digno para todos.



Prof°. João Correia


Linc. Em Geografia e

Pós-Graduado em Ciências Ambientais

FÓRUM SOCIAL MUNDIAL: PARA AONDE QUEREMOS IR?

Após a desarticulação do movimento socialista internacional com a queda do Muro de Berlim, parece que novos tempos chegaram. O marco mais importante, sem dúvida alguma, foi a criação do Fórum Social Mundial (FSM). A aglutinação de todos os segmentos sociais sem os sectarismos das internacionais socialistas foi muito importante. Na prática, o FMS tornou-se o locus intelectual e moral contra o atual status quo capitalista. Da esquerda “light” até os movimentos mais radicais, todos puderam ser representados no FMS.
O FSM foi um grande sucesso em suas duas versões. Porém fica uma dúvida: os fóruns se perpetuarão somente como grandes encontros da esquerda mundial? Algo como grandes “seminários” de debates de nossos competentes intelectuais? Ou podemos ser enquanto movimento uma alternativa real na construção de um “norte” para a luta contra o capitalismo?
"Da esquerda “light” até os movimentos mais radicais, todos puderam ser representados no FMS".
Minhas indagações ocorrem em virtude da necessidade de um salto qualitativo no enfretamento da globalização neoliberal. Torna-se necessário uma articulação mais efetiva com propostas gerais e comuns a todos os grupos que estão na luta contra o capitalismo em sua forma neoliberal.
É verdade que, quanto maior o movimento mais interesses e características específicas encontramos. Porém, devemos tentar encontrar esta plataforma de ação comum. O ponto número 1 é: “somos contra o status quo globalizante e neoliberal que o capitalismo impõe a todo o planeta”.
A partir disso, podemos e devemos criar grandes áreas continentais e subcontinentais para o combate ao status quo dentro de uma estrutura de ação organizada. No momento não me lembro quem defendeu esta proposta, mas a criação de uma “internacional” seria muito importante.
Outro aspecto que merece uma preocupação maior é a definição do movimento: reformista ou de ruptura? O FSM pretende “humanizar” a globalização neoliberal ou propor um novo paradigma societário? Durante a Guerra Fria, o paradigma societário era o socialismo. E agora? Seria um “ecossocialismo libertário?” Com a palavra os nossos intelectuais.
Sem dúvida, depois dos 10 anos de refluxo do movimento socialista e da esquerda em termos mundiais, o século XXI aponta para uma movimentação. Na minha opinião da melhor forma possível: porque além dos socialistas e comunistas, podemos contar com os verdes, os ecossocialistas, as minorias, a Igreja, enfim um grande espectro.
"Outro aspecto que merece uma preocupação maior é a definição do movimento: reformista ou de ruptura? O FSM pretende “humanizar” a globalização neoliberal ou propor um novo paradigma societário?"
Creio que primeiro passo foi dado. São necessários mais passos. Por isso fica minha pergunta: para aonde queremos ir?

FORMAÇÃO TERRITORIAL E POLÍTICA AMBIENTAL NO BRASIL


1. ASPECTOS HISTÓRICOS

· Nos países de formação colonial, a dimensão espacial adquire singular relevo na explicação dos processos sociais e da vida política em particular;
· A Geografia emerge como determinação básica, reveladora de motivações e como instância explicativa de estruturas e práticas históricas;
· A determinação colonial inscreve-se nos padrões de organização do espaço, na conformação da estrutura territorial, nos modos de apropriação da natureza e dos usos dos recursos naturais;
· Geografia Material;
· As ideologias geográficas povoam o imaginário social das ex-colônias;
· O Estado aparece antes de tudo como um organizador do espaço, um gestor do território;
· O fazer política trafega em muito pelas formas e modos de valorização dos lugares;
· Governar é construir estradas;
· O território, é não o povo, sendo o alvo prioritário das políticas públicas;
· Os argumentos de corte geográfico ganham importância de legitimação dos discursos;
· Foi assim no aniquilamento das populações autóctones;
· A formação brasileira é exemplar em face das características expostas;
· A conquista do sertão, identificada com a própria construção da nacionalidade, emerge continuamente como o grande projeto nacional, sendo alcançada à condição básica do Estado;
· Era Republicana: modernidade;
· Neste quadro, a natureza brasileira é vista como pura riqueza a ser apropriada, e o espaço e os recursos naturais são tomados como inesgotáveis;
· Governar é construir o acesso a lugares e recursos;
· O papel do Estado é, portanto, o de viabilizador da conquista, de indutor do povoamento das terras, dotado de equipamentos, de gestor da ocupação do solo;
· A meta de controlar os fundos territoriais, par na sua ocupação “ construir o país”, atuou como forte cimento na manutenção da unidade e integridade da antiga colônia no novo país;
· A lógica colonial revive na condição periférica reiterada na formação do país;
· Anos 30 – instituição do moderno aparelho de Estado no Brasil, gerando várias agências e normas governamentais de ordenamento do espaço;
· Década de 1950 – consolida-se uma estrutura de planejamento estatal, que tem na intervenção no território a linha mestra de atuação;
· Teorias de ponta da “ melhor geografia internacional “ estavam na base do planejamento regional da época, prática bem ilustrada na criação da SUDENE;
· 1970- finda os “Trinta Anos Gloriosos” de ascensão contínua do capitalismo;
· Faltam recursos para concluir ao menos as estradas projetadas, sendo o abandono das obras na Rodovia Transamazônica uma clara imagem da conjuntura recessiva;
· O Brasil vive a democratização das instituições políticas em situação de crise econômica, ao longo dos anos 80;
· A nova plataforma hegemônica introduz uma revalorização da natureza e, especialmente, da “originalidade natural”;( 1a fase)
· 1981-promulgada a Política Nacional do Meio Ambiente; ( 2a fase)
· 1988- Programa “Nossa Natureza”, cria o IBAMA; ( 3a fase)
· Resgata a discussão econômica da questão ambiental e se preocupa bem mais com aspectos institucionais dos programas e projetos;
· Uma das novidades introduzidas por essa nova orientação é a retomada de um enfoque territorial na condução das ações, com maior espacialização dos projetos e programas;
· Em síntese, o Brasil dispõe de aprimorados instrumentos de planejamentos de planejamento e gestão ambiental, que contemplam a espacialização dos processos, que estimulam participação dos atores locais das áreas de ação;

quarta-feira, 6 de junho de 2007

A CHAPA 1 VENCE A ELEIÇÃO

A Chapa 1, liderada pela professora Odeni de Jesus da Silva foi eleita para dirigir o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica Pública do Piauí – SINTE-PI pelos próximos três anos. Ela recebeu 7.075 votos o que corresponde a 60.32% dos votos apurados. A chapa 2, comandada pelo professor Landim Neto recebeu 1.817 votos correspondendo a 15.49% dos votos apurados e a Chapa 3, encabeçada pela professora Maria Moura recebeu 2.727 votos; o que corresponde a 23.25%. O resultado oficial foi confirmado na tarde de hoje (06/06/2007).O presidente da Comissão Eleitoral, Arcelino Santana Castelo Branco disse que o processo eleitoral para direção do SINTE-PI tanto na capital como no interior do Piauí foi tranqüilo e que não houve nenhum transtorno. “Pelo estatuto do Sindicato devem tomar posse a direção estadual e também os eleitos dos 27 Núcleos Regionais da entidade, em todo Piauí na primeira quinzena de julho”. Afirmou Arcelino.

CHAPA 1 VENCE AS ELEIÇÕES DO SINTE PI 2007

COMPONETES QUE FORMAM A CHAPA VENCEDORA DAS ELEIÇÕES TRIENIO 2007/2008/2009

01. PRESIDENTE: Odeni de Jesus da Silva02. VICE-PRESIDENTE: Mª dos Remédios Silva03. SECRETARIA GERAL: Mª Josimar Pires de Sousa04. SECRETARIA ADJUNTA DA SECRETÁRIA GERAL: Mª de Nazaré Costa Castro.05. SECRETARIA DE FINANÇAS: Manoel Rodrigues Lima06. SECRETARIA ADJUNTA DA SECRETARIA DE FINANÇAS: Raimundo Paulo de Oliveira07. SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO E PATRIMÔNIO: 01-Francisco das Chagas de O. Silva02- Geanete de Jesus de S. Cardoso08. SECRETARIA DE ASSUNTOS EDUCACIONAIS:01- Raimunda Núbia Lopes da Silva02- Lomanto Soares Barbosa09. SECRETARIA DE ESPECIALISTAS DA EDUCAÇÃO: 01- Edna Mª de Freitas M. Pessoa02- Mª Elsimar C. Sobrinho10. SECRETARIA DE ASSUNTOS SINDICAIS E POPULARES:01- Francisco Wagner Bezerra da Silva02- Edivaldo Pereira da Silva11. SECRETARIA DE FUNCIONÁRIOS DA EDUCAÇÃO:01- Francisca Ribeiro da Silva02- Mª Rodrigues Pereira da Costa03- Mª Anunciação dos Santos04- Paulo Roberto de Miranda Pinto05- Reginaldo Santos Silva12. SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO:01- Marcelo Amorim de Moura02- João Correia da Silva13. SECRETARIA DE ASSUNTOS MUNICIPAIS:01- Amadeu Soares Costa02- Ana Mª dos Santos Silva14. SECRETARIA DE POLITICA SOCIAL E CULTURAL:01- Rita Rodrigues de Sousa02- Valmir Francisco da Paz15. SECRETARIA DE GÊNERO E RAÇA01- Antonia Ribeiro Cardoso02- José de Ribamar Silva16. SECRETARIA DE APOSENTADOS:01- Mª Dagmar Feitosa 02- Mª de Jesus Rocha Carvalho17. SECRETARIA DE FORMAÇÃO:01- Ana Maria Borges da Silva02- Lucinete Araújo Mascarenhas 18. SECRETARIA DE ASSUNTOA JURIDICOS:01- Luiza Maria Batista02- Mª Helena Rodrigues de Carvalho.SUPLENTES DE DIREÇÃO:01. Mª Luiza de Moura Luz02. Carlos Eduardo B da Silva03. Edimar Mª do Nascimento04. Elisandra Pereira Lima05. Josirene Lopes Feitosa de Alencar06. Maria Ofélia de Araújo07. José Maria de Araújo08. Maria do Socorro C Chaves09. Conceição de Maria O. Ferreira10. Lucilene Rodrigues VasconcelosCONSELHO FISCAL – TITULARES01. Valdecy Felizardo da S Sousa02. Maria do Amparo dos S. Silva03. Teresinha Rosa de Macedo Gonçalves04. Gregório Gomes Martins05. Francisca Mª da CostaCONSELHO FISCAL SUPLENTE:01. Paula Ângela de L. Carvalho02. Francisco das Chagas Xavier Júnior03. Eucária Maria Tavares Gomes04. Irisdalva Soares Barbosa05. Maria da Cruz S. de Oliveira.Teresina, 8 de maio de 2007.Arcelino Santana C. BrancoPRESIDENTE DA COMISSÃO ELEITORAL

A NOVA CONSCIÊNCIA FRENTE AO MUNDO QUE QUEREMOS

No mundo atual totalmente capitalista e globalizado, em que a população e seus dirigentes passam a terem uma nova visão diante do meio ambiente em que os cercam, governos e sociedades organizados se mobilizam em busca de uma qualidade de vida melhor para a população do Planeta.
O poder público embasado em programas ambientais proposto pelas diversas conferências mundiais: Tibilisi / Russa / Estocolmo e Rio/92, vem trabalhando na implementação e construção de leis ambientais visando colocar para a sociedade a necessidade de se trabalhar em prol da construção de uma nova consciência para um novo modelo de sociedade que temos que formar.
No momento não podemos falar ainda na existência em nenhuma parte do mundo em sociedade ecologicamente correto, diante dos problemas ambientais atuais que vem sofrendo o nosso planeta.
Diante do modelo econômico imposto ao mundo atual, nota-se, que é praticamente inviável formar uma sociedade sustentável, visto que, as desigualdade social se alastram cada vez mais no planeta, e isto, ocorre em detrimento a capacidade que o capitalismo possui de trabalhar a individualidade das pessoas, resultando na produção de uma sociedade individualista, egoísta que acima de tudo, não considera o ser humano como um irmão que vem para cá, (o Planeta Terra), trabalhar e se desenvolver tanto intelectualmente como espiritualmente.
Dentro dessa situação pergunta-se:
Como iremos construir o mundo que necessitamos para a nossa sobrevivência dentro dos padrões ideais de qualidade de vida?
E qual o mundo que devemos deixar para as futuras gerações?
Certamente que se seguirmos a necessidade urgente que o mundo e o meio ambiente nos convocam a trabalhar e defende-los, temos muito o que fazer.
Nesse sentido, governos e sociedade, tem que colocar em pratica o mais rápido possível, as teorias existente que visa a conservação e preservação do meio ambiente, e para isso, temos que esquecer o consumismo exagerado e trabalhar em busca da formação de uma nova consciência social.
A construção dessa nova consciência, irá passar por uma verdadeira transformação social, alterando cultura, costumes e principalmente o modelo de educação, que atualmente visa puro e simplesmente a sustentação do modelo econômico capitalista, visto que, só há transformação em uma sociedade se houver transformação no modelo educacional.
E como em todo o mundo já existe a teoria que defende uma sociedade sustentável, basta colocar para segundo plano os interesses capitalistas e encarar os problemas ambientais do mundo com sinceridade e serenidade, sem deixar que os interesses individuais não interfiram na questão.
Agindo assim, o homem estará dando o primeiro passo para o melhoramento da qualidade de vida da sociedade em geral e construindo uma sociedade consciente e porque não dizer, uma sociedade sustentável.

Professor: João correia
Licenc. em Geografia e Pós-Graduado em Ciências Ambientais