quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

A LUTA DE CLASSE POLÍTICA NOS EUA

Wikileaks: 'GENTE QUE FAZ'

BRASILEIROS DE BOA VONTADE

Nelson Jobin, atual ministro da Defesa: atacou o Itamaraty em contatos com representantes dos EUA e acusou o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, crítico da ALCA, secretário-geral do ministério das Relações Exteriores então, de ter "ódio aos EUA".Telegramas de 2008 e 2009, do embaixador Clifford Sobel, mostram que os americanos viam em Jobim "talvez um dos mais confiáveis líderes no Brasil"; "um homem decidido a desafiar a supremacia histórica do Itamaraty em todas as áreas de política externa".

Antonio Palocci, atual chefe da Casa Civil do governo Dilma : "telegramas norte-americanos dão conta de que Palocci se ofereceu para liderar um esforço capaz de dar novo impulso às negociações" (da ALCA) e levar o Itamaraty -crítico do acordo que subordinava amplos setores da economia brasileira aos interesses norte-americanos--- a "uma postura mais proativa".

José Serra, candidato da derrota conservadora: garantiu à representante da petroleira multinacional Chevron, Patricia Pradal, que, vitorioso nas eleições presidenciais de 2010, reverteria a regulação soberana do pré-sal para entregar as jazidas aos mercados:' vocês vão e voltam...' O relato consta do telegrama diplomático de dezembro de 2009.


DILMA INTERVEM NA FARRA CAMBIAL
Bancos terão que recolher na forma de compulsório depositado no Banco Central, sem remuneração e em espécie, o equivalente a 60% do valor de suas apostas no mercado futuro de dólar. Nessa mesa do cassino financeiro, a banca vende moeda americana a uma determinada taxa e 'opera' para que no vencimento do contrato o câmbio esteja abaixo disso, ganhando na diferença. É essa espiral descendente que valoriza o Real e dificulta as exportações, ao mesmo tempo em que incentiva importações de insumos e bens, desmontando cadeias industriais com risco de desindustrialização. Agora, praticar esse jogo vai custar 60% do valor apostado. É só um primeiro aperto no parafuso das finanças desreguladas, afrouxado sistematicamente no Brasil desde os anos 90. A direção é correta. A ver. (Leia mais)
(Carta Maior; Sexta-feira, 07/01/2011)
O nível de corrupção política nos Estados Unidos é assombroso. Agora tudo gira em torno do dinheiro para as campanhas eleitorais que se tornaram incrivelmente caras. As eleições da metade do mandato tiveram um custo estimado de US$ 4,5 bilhões, e a maior parte desse dinheiro veio de grandes empresas e contribuintes ricos. Estas forças poderosas, muitas das quais operando de forma anônima sob as leis dos EUA, trabalham sem descanso para defender aqueles que se encontram no topo da pirâmide da riqueza. O artigo é de Jeffrey Sachs.
> LEIA MAIS | Internacional | 05/01/2011

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