Wikileaks: 'GENTE QUE FAZ'
BRASILEIROS DE BOA VONTADE
Nelson Jobin, atual ministro da Defesa: atacou o Itamaraty em contatos com representantes dos EUA e acusou o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, crítico da ALCA, secretário-geral do ministério das Relações Exteriores então, de ter "ódio aos EUA".Telegramas de 2008 e 2009, do embaixador Clifford Sobel, mostram que os americanos viam em Jobim "talvez um dos mais confiáveis líderes no Brasil"; "um homem decidido a desafiar a supremacia histórica do Itamaraty em todas as áreas de política externa".
Antonio Palocci, atual chefe da Casa Civil do governo Dilma : "telegramas norte-americanos dão conta de que Palocci se ofereceu para liderar um esforço capaz de dar novo impulso às negociações" (da ALCA) e levar o Itamaraty -crítico do acordo que subordinava amplos setores da economia brasileira aos interesses norte-americanos--- a "uma postura mais proativa".
José Serra, candidato da derrota conservadora: garantiu à representante da petroleira multinacional Chevron, Patricia Pradal, que, vitorioso nas eleições presidenciais de 2010, reverteria a regulação soberana do pré-sal para entregar as jazidas aos mercados:' vocês vão e voltam...' O relato consta do telegrama diplomático de dezembro de 2009.
DILMA INTERVEM NA FARRA CAMBIAL
Bancos terão que recolher na forma de compulsório depositado no Banco Central, sem remuneração e em espécie, o equivalente a 60% do valor de suas apostas no mercado futuro de dólar. Nessa mesa do cassino financeiro, a banca vende moeda americana a uma determinada taxa e 'opera' para que no vencimento do contrato o câmbio esteja abaixo disso, ganhando na diferença. É essa espiral descendente que valoriza o Real e dificulta as exportações, ao mesmo tempo em que incentiva importações de insumos e bens, desmontando cadeias industriais com risco de desindustrialização. Agora, praticar esse jogo vai custar 60% do valor apostado. É só um primeiro aperto no parafuso das finanças desreguladas, afrouxado sistematicamente no Brasil desde os anos 90. A direção é correta. A ver. (Leia mais)
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