quinta-feira, 28 de abril de 2011

Leão convoca educadores para mobilização nacional

Governadores são derrotados no STF PDF Imprimir E-mail
27-04-2011
Renato AlvesNa tarde desta quarta-feira (27), o plenário do Supremo Tribunal Federal concluiu o julgamento da ADI 4.167, no tocante ao parágrafo 4º do art. 2º da Lei 11.738, que versa sobre a destinação de, no mínimo, 1/3 (um terço) da jornada de trabalho do/a professor/a para a hora aula-atividade, rejeitando, assim, a tese da inconstitucionalidade proposta pelos cinco governadores considerados “Inimigos da Educação, Traidores da Escola Pública”.

No início do mês, o STF já havia julgado constitucional a parte da Lei 11.738 que vincula o piso nacional aos vencimentos iniciais das carreiras de magistério de estados e municípios.

Mesmo considerando a hora aula-atividade constitucional, é possível que gestores descompromissados com a educação de qualidade não apliquem efetivamente o preceito da norma federal, em razão de a votação no STF não ter alcançado o quorum qualificado de seis votos. Nestes casos, os Sindicatos deverão ingressar com ação judicial nos tribunais estaduais, podendo eventuais recursos retornarem ao STF.

Diante da improcedência integral do pedido de inconstitucionalidade da Lei 11.738, e à luz dos efeitos jurídicos perpetrados no julgamento sobre a hora aula-atividade, a CNTE orienta seus sindicatos filiados a exigirem dos gestores públicos a aplicação de todos os preceitos da lei do piso do magistério, devendo, nos casos de descumprimento do parágrafo 4ª do art. 2º da Lei 11.738, os mesmos ingressarem com ação judicial para forçar, no curto prazo, o pronunciamento do judiciário local e, posteriormente, a decisão sobre o efeito vinculante na Suprema Corte.

Renato AlvesLembramos, ainda, que a aplicação dos preceitos da Lei 11.738 – questionados na ADI 4.167 – não necessita aguardar o acórdão do relator. O cumprimento da decisão deve ser imediato.

terça-feira, 26 de abril de 2011

A grande fabricante Philips estara vendendo 70 % de sua deficitaria divisão de monitores para uma fabricante de monitores conhecida como TPV da cidade de Hong Kong. O s outros 30% seria utilizado com a companhia asiatica criando assim um "joint-venture" .

Segundo a empresa Philips ela estaria perdendo mercado para outras empresas do ramo como a grande LG e a Samsung.

O especialista em reconstrução de empresas Van Houten, atual presidente-executivo da empresa, estara avaliando outras 400 areas da empresa , segundo o mesmo em entrevista ele estra retirando o "cobertor" da empresa e o que indica que outras areas pode ser vendidas também.


ENQUANTO ISSO EM 2007...

Em entrevista ao jornal "Valor Econômico", Em "um deboche" o presidente da Phillips, Paulo Zottolo afirmou:

"Não se pode pensar que o país é um Piauí, no sentido de que tanto faz quanto tanto fez. Se o Piauí deixar de existir ninguém vai ficar chateado"

O MACACO-MOR TAMBÉM ACREDITA QUE SE A PHILLIPS FALIR,
NINGUÉM VAI FICAR CHATEADO...


kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk...TOOOMA PAPUDO....NA VAI?



HAAA...EU TAMBÉM FALEI DESSE CASO COM CERTEZA AGORA ELE DEVE ESTÁ SABENDO AS VOLTAS QUE O MUNDO DAR E A
PHILLIPS DEVE ESTAR AMARGANDO O INVESTIMENTO NO GRANDE REPRESENTANTE... VEJA COMO A PREVISÃO DA PHILIPS NÃO DEU CERTO. CLIQUE NO LINK. http://jambientalista.blogspot.com/2008/10/chegou-vez-do-zottolo.html

domingo, 24 de abril de 2011

SINTE PIAUÍ PARTICIPA DO III SEMINÁRIO INTERNACIONAL DA REDE DE PESQUISADORES SOBRE ASSOCIATIVISMO E SINDICALISMO DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO








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Nos dias 18, 19 e 20 de abril aconteceu na cidade do Rio de Janeiro, o III Seminário de Internacional da Rede de Pesquisadores Sobre Associativismo e Sindicalismo dos Trabalhadores em Educação, na Universidade Estadual do Rio de janeiro.

Durante o encontro ocorreu apresentação de diversos trabalhos de vários países da América Latina: Brasil, Argentina, Chile, México, Paraguai, Peru, Colômbia, e Europa: Portugal e França. Além da apresentação dos trabalhos, houve troca de experiências entre os pesquisadores dos vários países lá representados.

O SINTE PIAUI, esteve representado pelo o Professor João Correia, que apresentou um trabalho com o Tema: Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica Pública do Estado do Piauí: “Uma Trajetória de Luta em Defesa da Dignidade do Trabalhador em Educação”.

Tivemos a oportunidade de conhecer a realidade dos sindicatos do Brasil e da América Latina e as ações desenvolvidas por cada um em defesa dos trabalhadores em educaçã, sempre em busca da melhoria da educação do mundo.

Além das discussões e debates ocorridos durante os três dias, ocorreu também o lançamento de vários livros com o tema sobre o Movimento do Sindicalismo no Brasil e no Mundo.

O Presidente da CNTE, Roberto Frank Leão lançou a publicação História em Movimento (CNTE-PPFH/UERJ); o Professor Drº Ricardo Pires de Paula – Diretor da APOESP –Lançou o livro Uma História da APOESP (Paco Editora); e os Professores Doutores Sadi Dal Rosso, Julian Gindin, Marcia Ondina Savana Diniz e Amarilio Ferreira Jr. Lançaram um livro com uma coletânea de artigos do II Seminário intitulado: “Associativismo e Sindicalismo em Educação organização e Luta” (Editora Paralelo 15).

No final do Seminário o SINTE PIAUÍ foi convidado para ser parceiro da Rede de Pesquisadores pelo Professor Doutorando Julian Gindin (coordenador do evento), onde o SINTE PI, se juntará com o Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais e levará para Rede de Pesquisadores as experiências e práticas do sindicalismo em educação do Piauí.

O Seminário teve apoio dos grupos de pesquisadores dos vários países, da CAPES, UERJ, FAPERJ e a Fundação Konrad Adenauer Stiftung e do Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais.

Lula, Dilma e o futuro do Brasil

Os brasileiros foram decidindo, ao longo dos últimos anos, o tipo de país que queremos. Lula tornou-se o presidente de todos os brasileiros, ancorado em um modelo econômico e social de democratização do país. Reformulou o modelo econômico e o acoplou indissoluvelmente a políticas sociais de distribuição de renda, de criação de emprego e de resgate da massa mais pobre do país. Dilma pretende consolidar essa hegemonia também no plano político. Mas a questão essencial, aberta, sobre o futuro do Brasil, não se dará nesses planos: o modelo econômico, submetido a difíceis e inevitáveis readequações, será esse, com aprofundamento e extensão das politicas sociais. A possibilidade do governo consolidar sua maioria e de se intensificar e estender a sangria da oposição, é muito grande. A questão fundamental que decidirá o futuro do Brasil se dá no plano dos valores. Nosso país foi profundamente transformado em décadas recentes. Esgotado o impulso democrático pela frustração de termos um governo que democratizasse o país não apenas no plano político e institucional, mas também nas profundas estruturas injustas e monopólicas geradas e/ou consolidadas na ditadura, sofremos a ofensiva neoliberal dos governos Collor, Itamar e FHC, que não apenas transformaram o Estado e a sociedade brasileiros, mas também os valores predominantes no país. O resgate no plano da economia e das relações sociais que o governo Lula logrou - e a que o governo Dilma dá continuidade – não afetou os valores predominantes instalados na década anterior. O justo atendimento das necessidades de acesso aos bens e serviços básicos de consumo da massa mais pobre da população foi acompanhada, pela retomada da expansão econômica, pela continuidade e a extensão dos estilos de consumo e dos valores correspondentes gerados no período anterior. Que valores são esses? Eles se fundamentam na concepção neoliberal da centralidade do mercado em detrimento dos direitos, do consumidor em detrimento do cidadão, da competição em detrimento do justo atendimento das necessidades de todos. É o chamado “modo de vida norteamericano”, que se difundiu com a globalização e com a hegemonia mundial que os EUA conquistaram no final da guerra fria, com o fim do mundo bipolar e sua ascensão a única potencia global. Trata-se de uma visão do mundo não centrada nos direitos, na justiça, na igualdade, mas na competição entre todos no mercado, esse espaço profundamente desigual e injusto, que não reconhece direitos, que multiplica incessantemente a concentração de riqueza e a marginalização da grande maioria. A extensão do acesso ao consumo para todos e o monopólio dos meios de comunicação – concentrados em empresas financiadas pelos grandes monopólios privados – favoreceram que as transformações econômicas e sociais não tivessem desdobramentos no plano da ideologia, dos valores, no plano cultural e educativo. No momento em que a ascensão social das camadas pobres da população ganha uma dimensão extraordinária, o tema dos valores que essas novas camadas que conseguem, pela primeira vez, ter acesso a bens fundamentais, fica em aberto que valores serão assumidos por esses setores, majoritários na sociedade brasileira. Não por acaso setores opositores, em meio a uma profunda crise de identidade, tentam apontar para essas camadas sociais ascendentes como seu objetivo, para buscar novas bases sociais de apoio. E o próprio governo tem consciência que na disputa sobre os valores desses setores ascendentes se joga o futuro da sociedade brasileira. Há várias questões pendentes, preocupantes, com que o governo Dilma se enfrenta. As readequações da política econômica não conseguiram ainda dar conta da extensão dos problemas a enfrentar: taxas de juros altas e em processo de elevação, desindustrialização, riscos inflacionários, insatisfação com o aumento do salario mínimo – para citar apenas alguns. Da mesma forma que as condições em que se dão obras do PAC revela como a acelerada busca dos objetivos do plano não levou devidamente em consideração as condições a que as empreiteiras submetem as dezenas de milhares de trabalhadores das obras mais importantes do governo federal. Jirau, Santo Antonio, Belo Monte – são temas que estão longe de ter sido devidamente equacionados. As mudanças, mesmo se de nuance, na politica externa, suscitam perguntas sobre se a equilibrada formulação de perseguir o respeito aos direitos humanos sem distinção do país, se reflete na realidade, quando inseridas em um mundo extremamente assimétrico, em que, por exemplo, o Irã é denunciado, enquanto os EUA – por Guantánamo – e Israel – pela Palestina – não são tratados da mesma forma. Em que a Líbia é bombardeada, enquanto se trata de maneira diferenciada a países em que se dá o mesmo tipo de movimento opositor, como o Iémen e o Bahrein, para citar apenas alguns casos. Se iniciativas que impeçam que se trate, objetivamente, de dois pesos, duas medidas, não forem tomadas, o equilíbrio que se busca não se refletirá no conflitivo e desequilibrado marco de relações internacionais. Mas a questão estrategicamente central - mencionada anteriormente - é a questão das ideias, dos valores, da cultura, das formas de sociabilidade. Nisso, as dificuldades na politica cultural (retrocessos, isolamento politico, ausência de propostas, falta de consciência da dimensão da politica cultural no Brasil contemporâneo), na educativa - com a indispensável e estreita articulação entre politicas educativas e culturais - e o seu desdobramento fundamental nas politicas de comunicação, são os elementos chave. Com a integração das políticas sociais – do Bolsa Família às praças do PAC -, das politicas de direitos – dos direitos humanos aos das mulheres e de todos os setores ainda postergados no plano da cidadania plena – deveria ir se constituindo uma estratégica ampla e global para promover e favorecer formas solidárias e humanistas de sociabilidade. Para que estejamos a favor do governo não apenas porque nossa situação individual está melhor, mas porque o principal problema que o Brasil arrasta ao longo do tempo – a desigualdade, a injustiça social, a marginalização das camadas mais pobres – tem tido respostas positivas e sua superação é o principal objetivo do governo. Foi criada no Brasil uma nova maioria social e politica, que elegeu, reelegeu Lula e elegeu Dilma. Trata-se agora de consolidar essa nova maioria no plano das ideias, dos valores, da ideologia, da cultura. Esse o maior e decisivo desafio, que vai definir a fisionomia do Brasil da primeira metade do século XXI.

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HOJE É DIA DE FLA X FLU


ESTOU DE VOLTA E HOJE ABRIREI UM ESPAÇO PARA O MEU TIME DO CORAÇÃO E DE MUITOS OUTROS AMIGOS INTERNAÚTAS QUE NOS VISITAM. DIA DE FLA X FLU É UM DIA MUITO ESPECIAL. E HOJE É UM DESSES DIAS... SUCESSO PARA O NOSSO FLAMENGO.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Piauiense do Rio Grande do Piaui corre na Áustria neste domingo

Após semanas de treinos na altitude de Sierra Nevada, na Espanha, o fundista piauiense José Teles agora está em Portugal com a equipe do Esporte Clube Pinheiros.

Nesta sexta-feira, Teles embarca para a Áustria, onde disputa no domingo, dia 17, a Maratona de Viena. ele precisa fazer tempo abaixo de 2h16min para obter índice do Mundial de Atletismo e Jogos Pan-Americanos.

Conversei com o piauiense, que está confiante no resultado positivo. Também pudera, depois de tanto tempo treinando num frio de 1ºC... Olha só o esforço do José Teles (de azul) para posar na foto com o colega Sérgio Celestino.

Arquivo Pessoal

terça-feira, 12 de abril de 2011

Pleno -- STF vota pela constitucionalidade do piso nacional para profess...

Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votaram ontem a favor do piso nacional para professores como valor mínimo a ser recebido por educadores por 40 horas semanais. A lei 11.738 proposta pelo Ministério da Educação e aprovada no Congresso Nacional era questionada desde sua publicação em 2008 por ação conjunta dos governos do Ceará, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Com o julgamento, o valor que na época era de R$ 950 e hoje está atualizado em R$1.187 está vigente.

A ação dos Estados pedia que fosse considerada a remuneração total dos professores, incluídas gratificações e bônus e alegava que poderia faltar dinheiro para o pagamento dos educadores. Os ministros consideraram que um piso mínimo para valorização do professor foi previsto na constituição e cabe à união agora complementar o orçamento dos governos que comprovadamente não possuírem recursos para pagá-lo. O Ministério da Educação já adota essa prática.

Hora de atividade pedagógica

Outro argumento da ação, o de que a lei feria o princípio de autonomia das unidades da federação ao estabelecer que das 40 horas semanais e que, destas, um terço deveria ser reservado a atividades extraclasse – como planejamento pedagógico, formação profissional e pesquisas para aulas – foi considerado procedente.

A votação final seguiu o parecer do relator do caso, o ministro Joaquim Barbosa, que foi favorável à instituição do piso, mas manteve o pedido de inconstitucionalidade em relação ao estabelecimento de tempo fora da sala de aula. “A união não pode esgotar todas as particularidades locais”, disse.

O ministro Luiz Fux, mais recente empossado no STF por indicação da presidenta Dilma Rousseff, votou pela aprovação da lei na íntegra, mantendo a imposição da carga horária reservada ao planejamento e formação de professores. “Não enxergo nenhuma ruptura do pacto federativo, não acho possível falar em piso nacional sem falar em carga horária”, afirmou durante o debate.

Gilmar Mendes e Marco Aurélio argumentaram que alguns Estados são dependentes de repasses da União e que a lei era “sucinta e superficial” em relação a complementação da união. “Não cabe ao governo federal legislar sobre funcionalismo estadual e municipal, depois eles não consiguirão pagar e cairão na lei de responsabilidade fiscal e, então, não poderão receber recurso da união. É preocupante”, colocou Mendes. “A lei é justa, mas não é constitucional”, complementou Aurélio.

Barbosa ponderou que em relação a verbas, os representantes dos Estados no Congresso tinham “plena consciência” quando votaram pelo piso.

Por último, o presidente do STF Ayres Brito destacou os dois pontos da constituição que falam em valorização do professor e que prevêem piso federal para professor. “Portanto, não há como dizer que não seja constitucional. A cláusula da reserva financeira não pode operar sobre a educação, tão importante para a legislação que é citada 96 vezes na constituição.”

ADI 4167 é julgada no STF

domingo, 10 de abril de 2011

Líbia: uma guerra com nome e sobrenome

O interesse americano na guerra da Líbia

Um médico que cura só os amigos e não os inimigos é um participante na guerra ou um cúmplice. Uma organização que protege os civis só de um lado e não os do outro não é humanitária, mas sim beligerante. De modo que não há nada de histórico na Resolução 1973 do Conselho de Segurança da ONU. Histórica teria sido uma resolução para proteger os civis em todas as guerras, incluindo uma zona de exclusão aérea sobre Gaza, Bahrein, Paquistão e Afeganistão. O que está ocorrendo agora na Líbia é uma intervenção na qual se apoia uma parte contra a outra. Isso tem um só nome: guerra. O artigo é de Johan Galtung.

Johan Galtung - IPS

Washington (IPS) – Fiquei profundamente impressionado quando era um menino de 11 anos ao ver que meu pai, que era medida, operava dia e noite para salvar as vidas de soldados alemães que tinham ocupado meu país, a Noruega. Eles tinham ficado gravemente feridos por um torpedo que alcançou seu navio quando tentavam desembarcar. Meu pai dizia que o dever supremo de um médico é o de salvar vidas, sem fazer distinção alguma.


Um médico que cura só os amigos e não os inimigos é um participante na guerra ou um cúmplice. Uma organização que protege os civis só de um lado e não os do outro não é humanitária, mas sim beligerante. De modo que não há nada de histórico na Resolução 1973 do Conselho de Segurança da ONU. Histórica teria sido uma resolução para proteger os civis em todas as guerras, incluindo uma zona de exclusão aérea sobre Gaza, Bahrein, Paquistão e Afeganistão. Mas no mesmo no dia em que se aprovou a resolução 1973, em 17 de março de 2011, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) foi tema de manchetes de primeira página ao matar civis no Afeganistão, o que, pelo visto, é uma rotina diária.

O que está ocorrendo agora na Líbia é uma intervenção na qual se apoia uma parte contra a outra. Isso tem um só nome: guerra.

É verdade, o presidente Barack Obama é mais multilateral que George W. Bush. Mas o problema não é quanto são os que decidem, mas sim o que decidem. Também é verdade que a resolução do Conselho de Segurança excluiu a previsão feita por Fidel Castro em 21 de fevereiro de que a OTAN iria ocupar a Líbia.

A maioria e a não aplicação do veto foram claras. Mas o trio anglo-estadunidense-francês representa menos de 500 milhões de pessoas, enquanto que os cinco países que se abstiveram – Brasil, Rússia, China, Índia e Alemanha – constituem quase a metade da humanidade.

Quem ganhar o apoio dos países islâmicos dirigirá o mundo e a OTAN agora está em guerra com quatro deles. O fato de os Estados Unidos colocarem-se em um segundo plano é facilmente explicável. O país está na bancarrota e quer compartilhar os custos econômicos, militares e, sobretudo, políticos. Há objeções no Congresso estadunidense sobre o tema e alguns temem que possa se converter em um atoleiro pior que o do Afeganistão.

Certamente, ninguém deveria ficar simplesmente olhando um regime reprimir seu próprio povo, como fez Kadafi. Todo outro tipo de medida deveria ter sido usada, incluindo a derrubada de aviões por meio de mísseis transportados por navios de guerra. Mas como alguém disse ironicamente na Rádio Nacional Pública dos Estados Unidos “presidente Obama lançou mais mísseis de cruzeiro que todos os outros ganhadores do Prêmio Nobel da Paz juntos” e esses projéteis atingiram todo tipo de alvos existentes, quer estivessem voando, circulando em veículos terrestres ou caminhando.

Um precedente é a ação da OTAN contra a Sérvia, na qual foram usados “todos os meios necessários”, mas sem um mandato do Conselho de Segurança da ONU. Como na Líbia, na Sérvia e no Kosovo o Ocidente fez sua propaganda habitual. O inimigo é reduzido a uma pessoa a odiar, ou seja, a receita usada por Orwell em seu livro “1984”. Milosevic, Hussein, Osama bin Laden e agora Kadafi. Esse trabalho preparatório foi feito também contra Fidel Castro e Hugo Chávez, até agora sem ações posteriores. É um paradoxo que o Ocidente, que produziu a ideia de um contrato social que o povo pode reconsiderar – Rousseau contra Hobbes – concentre-se tanto em uma só pessoa e tão pouco no povo.

Mas as metas na Sérvia eram claras: bombardear as empresas estatais, não as privatizadas, abrir caminho às corporações transnacionais para o controle dos recursos naturais, conseguir instalar essa enorme base militar chamada Camp Bondsteel e apoiar um chamado exército de libertação (UCK) que ostentava antecedentes recorde em matéria horrores. As armas usadas contra a Sérvia incluíram bombas de fragmentação e urânio empobrecido, que é radioativo e causa câncer nesta e nas futuras gerações.

Não sabemos se isso se aplica na guerra contra a Líbia. Não está claro quem são os rebeldes, ainda que não haja dúvida de que se opõem, com razão, fortemente à ditadura de Kadafi. Mas o que é que eles querem mesmo? Supostamente permitirão os investimentos estrangeiros diretos no petróleo e a instalação de uma ou duas bases militares, tanto por gratidão quanto para solidificar a vitória. E os Estados Unidos teriam então, finalmente, o que têm buscado há longo tempo: uma base da OTAN na África.

Na Líbia, talvez haja milhões de pessoas que não gostam de Kadafi, mas há também aqueles que, em troca, gostam muito de algumas de suas realizações. O Ocidente corre o risco de se converter em vítima de sua própria doutrina de “um país, uma pessoa” e cometer mais um duradouro e trágico crime contra a humanidade.

(*) Johan Galtung é professor de Estudos sobre a Paz, e reitor de Transcend, uma organização que promove a paz, o desenvolvimento e o meio ambiente.

Tradução: Katarina Peixoto

CTB apoia greve dos professores maranhenses


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04/04/2011
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A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) reitera seu veemente apoio à greve dos trabalhadores e trabalhadoras da educação do Maranhão, repudiando as diversas tentativas, realizadas por parte de entidades públicas, de restrição ao exercício do direito de greve.

A luta legítima dos educadores por melhores condições de trabalho é uma manifestação decorrente de um ano de tentativas de negociação, até que neste primeiro semestre de 2011, deflagrou-se a greve.

A CTB como entidade classista que busca a construção de uma sociedade mais justa, democrática e igualitária acredita na luta dos professores maranhenses contra a precariedade em que se encontra a educação no estado. Por isso, somos solidários as pautas de reivindicação dos educadores, pois a educação de qualidade é o alicerce para o desenvolvimento de qualquer nação.

Todo apoio a greve. Por uma educação de qualidade e pela valorização do educador!

Viva os professores maranhenses!

Viva o Maranhão!

CTB – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil

Celso Amorim: Brasil superou o complexo de vira-lata


Em palestra a estudantes de Relações Internacionais, em Porto Alegre, o ex-chanceler disse que não vê "diferenças profundas nem superficiais" entre a política externa do governo Dilma e a do governo Lula. Celso Amorim apontou o conceito de desassombro como uma das razões do sucesso da política externa brasileira nos últimos anos. Segundo ele, o Brasil parou de ter medo da própria sombra e superou o complexo de vira lata cultivado por alguns setores da sociedade. O Brasil pode e deve influenciar os assuntos globais, acrescentou, destacando as mudanças dramáticas que estão ocorrendo no Oriente Médio e na África.
> LEIA MAIS | Política | 07/04/2011

Um ano de atrocidades do FMI na Grécia
Cumpre-se agora um ano sobre a data em que o FMI começou a “ajudar” o governo
grego do socialista Papandreu. O Fundo Monetário Internacional não ajuda ninguém
– limita-se a disponibilizar dinheiro a governos em troca da aplicação de medidas que
assegurem a liberalização selvagem da economia, o que significa asfixiar a vida da
generalidade dos cidadãos e empurrar os mais desprotegidos para as zonas da nova
escravatura.
> LEIA MAIS | Economia | 08/04/2011

V JORNADA NACIONAL DE DEBATES




quinta-feira, 7 de abril de 2011

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Fábio Novo discute na Europa intercâmbio cultural com Universidade de Coimbra

Na foto abaixo, o deputado estadual Fábio Novo e a presidente da Fundação Estadual de Cultura, Bid Lima, com o Reitor Eduardo Costa e Professores da Universidade Autônoma de Lisboa.

O parlamentar petista foi à Europa discutir o intercâmbio de um projeto de lei apresentado na Assembleia Legislativa piauiense para o reconhecimento dos títulos dos Mestres e Doutores que estudam em Portugal e Mercosul.

- A nossa ideia foi muito bem aceita. Vamos batalhar para concretizá-la, disse o presidente do diretário estadual do PT piauiense.



Em 07/04/11, 18:11