Thiago Amaral/Cidadeverde.com


“É muito importante ser feita uma auditoria de item por item, pois não há um detalhamento de cada custo colocado. Ele (Marcelino Lopes) não esclareceu por exemplo, o que é o IPQE – Índice de Quilometragem por Passageiro – e nós precisamos saber”, aponta.

Paraguaçu acrescentou ainda que um leigo não consegue entender a planilha. “Falta transparência. Sabemos que está defasada a frota e o cálculo do combustível que é muito dinâmico e a gente não vê a dinamicidade nestes cálculos”, aponta.

O vice-presidente do Setut justificou que toda empresa visa lucro e que o aumento de 85% gerou uma despesa de R$ 154 mil, que foi dividido entre as 13 empresas, um custo de R$ 12 mil para cada, dividido entre os três níveis de diretoria. “Não vejo mal nenhum nisso. Qualquer secretário de Estado ganha de R$ 4 mil a R$ 6 mil. Isso é normal”, crê.
A economista diz que o reajuste é um dos valores repassados para diretores do Setut. Os donos das empresas ainda têm assegurados pela planilha de custos 12% de toda a receita que é gerada pelo sistema.

O Fórum foi promovido em uma parceria da Assembleia Nacional dos Estudantes Livre (Anel) e o Ministério Público.
Dentre as reivindicações, os estudantes querem o congelamento da tarifa e a municipalização do transporte. Leonardo Maia, representante da Anel, alega que a baixa qualidade das paradas de ônibus, o tempo de espera, a lotação e a falta de integração são argumentos suficientes para manter o preço atual da passagem.
Câmara
O presidente da Câmara Municipal de Teresina, vereador Edvaldo Marques, disse que o Plano Diretor proposto na gestão do ex-prefeito Silvio Mendes, já foi aprovado pela Casa. Nele já está prevista os pontos de integração dos ônibus e que cabe à prefeitura construí-los.
“A Câmara está participando do debate para discutir e encaminhar idéias, mas a fixação da tarifa é decisão exclusiva do prefeito (Elmano Férrer)”.
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