WASHINGTON - Com um dos maiores gastos por aluno no mundo, os Estados Unidos perceberam que apenas dinheiro não basta. Não é à toa que seus alunos ficam atrás de asiáticos e europeus nas principais avaliações internacionais, como mostra reportagem de Demétrio Weber, que passou três semanas em Washingtion D.C., como bolsista do Woodrow Wilson International Center e do jornal "The Washington Post".
De 2000 a 2006, os EUA caíram do 21 para o 35 lugar na prova de matemática do Programa para Avaliação Internacional de Alunos (Pisa, na sigla em inglês), teste aplicado pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Em ciências, a queda foi da 16ª para a 29ª posição, no mesmo período. Nos dois casos, o país não atingiu a média da OCDE, entidade formada majoritariamente por nações desenvolvidas. Um problema técnico na impressão das provas deixou os Estados Unidos sem nota no teste de leitura.
Como no Brasil, o governo dos EUA desempenha um papel auxiliar na educação básica. A tarefa é dos governos estaduais e dos distritos educacionais. Um distrito pode abranger mais de uma prefeitura.
O Departamento de Educação americano, equivalente ao Ministério da Educação brasileiro, tem este ano um orçamento de US$ 62,6 bilhões, pouco mais de 11% dos US$ 543 bilhões que todos os níveis de governo deverão investir nos ensinos fundamental e médio. Considerando gastos privados e ensino superior, o departamento estima que a despesa chegará a US$ 1 trilhão.
Obama propôs um pacote para que o ensino público dê o tão sonhado salto de qualidade. E acenou com uma ajuda de cerca de US$ 100 bilhões até o ano que vem.
2 comentários:
Olá Professor.
Seu blog é muito legal, vai ter o apoio do Blog Teia.
Esse post foi divulgado.
Quando tiver atualizações pode fazer um novo pedido de divulgação.
Até mais
Parabens pelo blog professor, ja estamos seguindo suas postagens.
338 Grupo Escoteiro Caiapos de Sertaozinho SP
Abraço
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