
NEM MINISTRO NEM SENADOR, WILSON GOVERNADOR A sucessão política no Piauí acontece com muitos boatos, gente querendo aparecer, passando “informações em off” a jornalistas e comentaristas políticos na ânsia de tirar dividendos (espaços na mídia, emplacar interesse pessoais e outros obscuros). Acompanhar com tranqüilidade, sem reproduzir os boatos ou as invencionices criadas por determinados meios que desejam vender e estão dispostos a vender desinformação a fim de confundir a opinião pública é agir com sabedoria haja vista que, e isso é fato: até agora nenhuma decisão nem provisória, nem definitiva foi tomada pelas representações partidárias da base aliada no Piauí. Entretanto, acredito ser a decisão mais favorável a população piauiense aquela pautada para além do interesse local e individual. Decidir de forma equivocada significa pôr em risco o projeto político de crescimento econômico com justiça social desenvolvido pelos governos federal e estadual. Tomar partido pelos que defendem um Estado voltado ao trabalho digno, ao crescimento e distribuição de renda, renegando a possibilidade de uma associação e concentração de poder político e econômico jamais visto na História política recente do Piauí é a expectativa dos que sempre apostaram em governos de centro-esquerda por serem mais sensíveis e competentes para enfrentar a desigualdade social. Ademais, não podemos deixar de lembrar que a candidatura de Wellington Dias (PT) ao senado Federal é fundamental para o fortalecimento do atual projeto de nação encabeçado pelo presidente Lula e apoiado pelo PSB. Em outras palavras, derrotar a atual bancada de senadores, inimigos de Lula, significará mais um avanço importante no fortalecimento do projeto de desenvolvimento em curso. Portanto, o Partido Socialista Brasileiro – PSB deseja e luta pelo aprofundamento desse projeto de inclusão social iniciado por Lula e Wellington Dias colocando a disposição o nome de Wilson Martins para sua continuidade. Essa força de vontade, essa disposição de luta, não se caracteriza pela intransigência ou vaidade pessoal, mas pela coerência política e compromisso com o povo piauiense. Para isso, é só rememorar que o PSB participa desse projeto e em nenhum momento ficou no muro, pulou para o outro lado, deixou de defender, de ajudar o governo de Wellington Dias e Lula. Qualquer decisão sobre o candidato da base deve passar pelo critério do compromisso na prática, da defesa em garantir os atuais avanços socais e de desenvolvimento que passa o Piauí e o Brasil. *Messias Júnior é sociologo
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