
O vice-governador Wilson Martins (PSB) está esperando só o momento do governador anunciar o nome de Antônio Neto (PT) para romper e seguir carreira solo. É que ele exerga um vácuo de candidatura pela base aliada após decisão do governador Wellinton Dias em ficar até o final do mandato e também na oposição com a possível permanência de Sílvio Mendes (PSDB) na PMT.
Wilson Martins diz agora que permanece pré-candidato ao governo e que "nem morto" será candidato ao senado. É que ele tem até o dia 30 de junho para decidir, tanto pela base aliada ou até mesmo pela oposição.
Nos bastidores do dia do fico do governador, Wilson Martins já tinha como certa a possibilidade de vir a assumir o mandato de governador. Foi atropelado pelo senador João Vicente Claudino (PTB), que aparece na sua frente nas últimas pesquisas de opinião.
Duas informações confirmam as intenções do vice-governador: A lista dos prováveis cargos de confiança seu mandato que começaria a partir do dia 02 de abril, divulgada pelo jornalista Arimatéia Azevedo e a rapidez do vice em negociar com nove dos 12 partidos da base aliada a participação no seu governo e assim preencher o critério da aglutinação, umas das referências do governador Wellington para a escolha do candidato da base aliada.
Wilson Martins vôa em linha reta. É rápido no gatilho, é chamado dos bastidores políticos de trator, ou seja, quer ser governador e, acha que chegou o momento dele. Não foi a toa que suas investidas estão tirando o senador João Vicente Claudino e Antônio José Medeiros da jogada e o próprio governador dando adeus ao senado.
Com a decisão de Wellington de ficar no mandato até o final, ele terá agora que bater na mesa para ter de volta o controle da sua sucessão ou então será cozinhado até o dia 30 de junho e assim não terá tempo de construir o candidato da sua preferência.
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