domingo, 30 de maio de 2010

SINPROESEMMA e Seduc continuam discussão de Estatuto

Por: SINPROESEMMA
Data de Publicação: 21 de maio de 2010

Foto: ASCOM SEDUC
Mais uma reunião marcou a tarde desta terça-feira ((18), na Secretaria de Educação do Estado (Seduc), no Monte Castelo. É que dirigentes do SINPROESEMMA e comissão de gestores daquela Secretaria, reuniram-se para mais uma rodada de negociação dos pontos considerados divergentes da nova proposta do Estatuto do Educador.

Desta vez, a reunião foi direcionada para a estruturação da carreira. Sobre este assunto a direção do SINPROESEMMA argumentou e defendeu a tese da classe única com uma entrada somente para formação de nível superior.

O governo propõe duas classes (professor 1 e professor 2), onde criam-se subclasses , o que implicaria na manutenção do conceito de promoção que está sendo questionada numa ação direta de inconstitucionalidade.

Esta ação, lembrada no momento pelo presidente do SINPROESEMMA, Júlio Pinheiro, foi votada no último dia 12 (quarta-feira) no Supremo Tribunal de Justiça (STJ), quando a ministra Carmem Lúcia votou de forma desfavorável alegando inconstitucionalidade da promoção. “Por conta disso, há a necessidade de corrigir esta problemática na nova carreira”, declarou Pinheiro.

Ele revela que ficou acertado na reunião que a assessoria jurídica do SINPROESEMMA e técnicos da administração estadual farão síntese das duas propostas analisando o conceito que a direção do SINPROESEMMA defende.

GESTÃO ESCOLAR
Foi discutida ainda a gestão escolar. Neste quesito, também considerado polêmico, o secretário de Educação do Estado, Anselmo Raposo, acatou no documento eleição direta para diretor de escola, ficando pendente para os próximos encontros a discussão envolvendo critérios e regulamentação relativas a esta eleição.

“Avalio como positivos os últimos encontros. Posso afirmar que está havendo avanço no processo de negociação. Esperamos concluir esta etapa antes do próximo dia 10 de junho”, ressaltou o presidente.

A próxima reunião entre as duas comissões está marcada para o dia 25 deste mês (terça-feira), na sede da Seduc.


*Fotos: Assessoria de Comunicação Seduc

quinta-feira, 27 de maio de 2010

CHAPA 1 - ELEIÇÕES 2010 - 22 DE JUNHO DE 2010

quinta-feira, 27 de maio de 2010


A CHAPA caracteriza RENOVAÇÃO. Pois 80% é formada por pessoas escolhidas pela categoria em seus locais de trabalho. Isto significa que além de pelas decisões e anseios da categoria a CHAPA dá oportunidade para uma aliada a de pessoas que já demonstram na luta pelos direitos dos trabalhadoresemeducação. ACHAPA é a que melhor representa a categoria. Contemplamos todos os segmentos de Trabalhadores em educação : funcionários da educação (merendeiras, zeladoras, auxiliares de serviço de vigilância, secretárias e técnicos administrativos); especialistas; professores (as); motoristas; aposentados (as);trabalhadores com necessidades especiais. Durante a reunião do conselho Geral do SINTE – PI, a professora Odeni foi conclamada com 98% de apoio do Conselho Geral do SINTE. Dessa forma, a candidatura da professora Odeni possui o maior e melhor respaldo possível, uma vez que, nasce do da categoria. Esse reconhecimento tão maciço é, naturalmente, fruto de muito com que a professora Odeni vem representando a categoria. Maria Zeneide Rodrigues Machado é professora aposentada e presidente do SINTE de Parnaíba. Mulher forte que estar sempre na luta por novas conquistas e pelos direitos dos (as) aposentados (as) e de todos os . Possui o respaldo de um amplo apoio da categoria por ser uma pessoa educada, democrática, responsável, comprometida e bastante competente. Zeneide representa a força de integração do SINTE estadual com os Núcleos Regionais. 1 respeito 1 força nova experiência e conhecimento trabalho e competência 1 reconhecimento e apoio trabalho, sensibilidade, dedicação, transparência e competência trabalhadores em educação.

SINTE PI PARTICIPA DE AUDIÊNCIA COM O GOVERNO

segunda-feira, 24 de maio de 2010


DUARANTE A REUNIÃO HOJE (24/05/2010) COM O GOVERNO DO ESTADO DO PIAUI WILSON MARTINS O SINTE COBROU AS REINVIDICAÇÕES DA CATEGORIA DA DATA BASE. O GOVERRNO RESOLVEU OS PROBLEMAS DE AGENDAMENTO DAS APOSENTADORIAS (NÃO HA MAIS AGENDAMENTO, AGORA É SÓ CHEGAR E DAR ENTRADA NA APOSENTADORIA), PROMOVEU 184 FUNCIONARIOS DE ESCOLAS QUE FIZERAM O CURSO DO
PROFUNCIONÁRIO, IMPLANTAOU PARA OS PROFESSORES 1.300 MUDANÇAS DE NÍVEIS E 1.300 MUDANÇAS DE CLASSE E REPASSOU 4,32% DE REAJUSTE PARA OS FUNCIOÁRIOS DE ESCOLA E PARA OS PROFESSORES 4,32 % DE REAJUSTE PARA A REGÊNCIA.
ÀS CUSTO DE MUITO LUTA ESTAMOS BUSCANDO O QUE É DE DIREITO PARA A NOSSA CATEGORIA.

VAMOS TODOS JUNTOS, TERÇA - FEIRA 02/06/2010 PARA UMA ASSEMBLÉIA GERAL, BUSCAR O REAJUSTE DO PISSO SALARIAL NACIONAL E GARANTIR MAIS CONQUISTAS PARA A NOSSO CATEGORIA.

domingo, 23 de maio de 2010

Governador Wilson Martins negocia com professores nesta segunda

Categoria quer a implantação do piso de R$ 1.312, pagamento dos salários atrasados e aumento na gratificação.

O líder do governo na Assembléia Legislativa, deputado Wilson Brandão (PSB) confirmou para segunda-feira reunião do governador Wilson Martins com os professores da rede estadual de ensino. A categoria reivindica a implantação do piso salarial no valor R$ 1.312,85; pagamento dos salários atrasados do governo Guilherme Melo e aumento na gratificação de regência dos professores.



Brandão explica que já recebeu, juntamente com o secretário de governo, Tadeu Maia, a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica Pública do Piauí (Sinte-PI), Odeni Silva e que por conta da agenda do governador que participa da Marcha de Prefeitos à Brasília nesta quarta e quinta e na sexta-feira do lançamento da candidatura do presidente da FIESP, Paulo Skaf(PSB) ao governo de São Paulo, juntamente com o deputado Moraes Souza Filho, a audiência com os professores ficará para segunda-feira.


De acordo com o entendimento prévio com a Secretaria de Educação é possível avançar em algumas reivindicações que são muito justas, mas alguns pontos precisam ser melhor avaliados como a questão do piso salarial, que é nacional.


“Não é apenas o Piauí que está discutindo o reajuste dos professores. Estive recentemente em Belo Horizonte e o governo neste momento está negociando com os professores e enfrenta algumas dificuldades em relação ao piso nacional, mas tenho certeza que no Piauí podemos avançar e chegar a um bom entendimento.


Da Redação
redacao@cidadeverde.com

quarta-feira, 19 de maio de 2010

SINTE PIAUI REAJE A ATITUDE DO GOVERNO DE CANCELAR DIREITOS ATRAVÉS DE DECRETO

Os trabalhadores em educação estão em campanha Salarial paralisaram as suas atividades na terça-feira, dia 18 de maio. Na oportunidade realizaram um ato público ao lado do Palácio de Karnak
Vários trabalhadores em educação estão revoltados com o Governo. È que no último dia 06 e maio foi publicado no Diário Oficial do Estado o decreto de número 14.196 que suspende até 31 de dezembro, para todos os servidores públicos estaduais, o desenvolvimento funcional, promoção, progressão, acesso, enquadramento e classificação de pessoal. No caso dos servidores da educação esse decreto é ilegal, pois os seus direitos são garantidos por lei e só podem ser revogados por outra lei.

A presidenta do SINTE-PI, Odeni Silva disse que o SINTE PI já entrou najustiça, “Nós não vamos permitir que não sejam garantidos esses direitos que no caso da educação está no Plano de Carreira e Remuneração. As mudanças de classe acontecem em maio de outubro. já tomamos as medidas cabíveis para que todos os trabalhadores em educação tenham seus direitos respeitados”. Afirmou Odeni..

Os trabalhadores em educação estão em campanha Salarial e vão paralisar novamente nesta segunda-feira 24 de maio suas atividades para acompanhar a aldiencia com o governador. Na oportunidade farão ato público ao lado do Palácio de Karnak. Eles reivindicam: piso salarial nacional da educação, reajuste salarial, regularização da situação dos vigias, e PROFUNCIONÁRIOS. E agora vão cobrar também do Governo que mal assumiu a administração do Estado a revogação desse decreto.

sexta-feira, 14 de maio de 2010


Empresários espanhóis apresentam projeto de investimento no Piauí
A proposta inclui a transferência de tecnologia a ser investida em sistema de informação no turismo
Os representantes da empresa espanhola Tecnotur, Jon González Núnez e Cícero Maia, apresentaram, esta semana, em Brasília, uma proposta de colaboração para um trabalho conjunto na criação do “Centro Tecnológico e Inovação”, aplicado ao setor do turismo no Piauí. O projeto inclui a transferência de recursos e tecnologias da Espanha para o Estado como forma de garantir maior sustentabilidade à indústria turística na região.Caso as negociações sejam ampliadas, técnicos da Espanha virão ao Piauí com o objetivo de fazer estudos estratégicos, planificação territorial, criação de planos de desenvolvimento para a área, além da valorização dos ativos naturais e patrimoniais.Ainda, serão realizadas análises das potencialidades turísticas, o meio ambiente e a realidade socioeconômica do Estado. O objetivo é tornar mais competitivo o mercado do turismo, contribuir para a internacionalização do setor e incrementar um turismo de qualidade.Toda a documentação apresentada na audiência pelos espanhóis e a superintendente de Representação do Governo do Piauí em Brasília, Francisca Paes, será encaminhada em breve para a Secretaria de Turismo do Piauí para avaliação do projeto.

A VERDADEIRA LIÇÃO DA CRISE GREGA

A verdadeira lição da crise grega: deixemos que o neoliberalismo morra com o euro
Por que há déficits orçamentários enormes em todo planeta? Não é porque, de repente, todos os funcionários do mundo tenham se convertido em burocratas de estilo soviético. É, e muito, porque uma economia global em declínio levou à diminuição de renda e a um gasto público maior na rede de seguridade social. O cúmulo da ignorância econômica é propor a destruição dessa rede de seguridade social a partir de uma extrapolação das lições equivocadas proporcionadas pelos problemas particularíssimos em que a própria Zona do Euro se meteu. A análise é de Marshall Auerback.
Marshall Auerback - Sin Permiso(*)
São legiões de analistas de mercados, gazeteiros e economistas que não se cansam de repetir o quanto é difícil para eles achar um padrão que situe os EUA numa posição financeira melhor que a da Grécia. Ken Rogoff, por exemplo, advertiu recentemente de que uma quebra da Grécia traria consigo uma série de quebras soberanas; também recentemente se sugeriu no
NPR [Blog Planet Money] que a crise teria implicações para os EUA. O historiador Nial Ferguson fez observações de teor parecido no Financial Times há alguns meses. Os grunhidos dos falcões do déficit sobem de tom. Arrependei-vos libertinos fiscais, que o dia do juízo final se aproxima!Deixemos de lado a histeria retórica bíblica, agora que ainda estamos em tempo de debater com racionalidade. A resposta recente do mercado às pressões cada vez mais intensas na Zona do Euro sugerem que os investidores começam a distinguir entre países que são emissores soberanos de moeda, como os EUA e o Japão, e emissores não-soberanos, como a Grécia e qualquer outra nação na Zona do Euro. O dólar se valoriza, apesar do déficit público dos EUA, enquanto o sofrimento que emana da dívida nos países PIIGS, sobretudo na Grécia, intensifica-se; isso traz consigo a queda do euro em relação ao dólar nos seus níveis mais baixos dos últimos 12 meses. O comportamento distinto das diferentes moedas em relação ao dólar estadunidense se torna fartamente esclarecedor a esse respeito. No último trimestre, os dólares australianos, neozelandeses e canadenses registraram altas em torno de 4% em relação ao estadunidense. E a maior queda? O euro, que no mesmo período registrou baixas pouco surpreendentes de 6,3%. Conscientemente ou não, os mercados estão demonstrando que compreendem a diferença entre as nações que usam uma moeda (e que, pelo mesmo motivo, enfrentam uma restrição financeira externa) e as nações que não enfrentam qualquer restrição estrangeira nas suas políticas de gasto público, porque são nações criadoras de moedas. Que os EUA disponham de moeda reserva é irrelevante neste contexto. A distinção-chave segue sendo a que separa o usuário do criador. As nações da Zona do Euro são usuárias; Canadá, Austrália, Reino Unido, Japão e EUA são criadoras de moeda.Erram aqueles que, como Rogoff e um sem número de comentaristas, empenham-se em buscar analogias entre os países PIIGS e os EUA e o Reino Unido. A debilidade analítica desses críticos do déficit público decorre de sua incapacidade de distinguir entre o leque de políticas monetárias que se oferecem às nações criadoras de moeda, o leque que se oferece a nações monetariamente soberanas e aquele disponível às nações que não são soberanas monetariamente. Qualquer governo soberano – e os da União Européia não desfrutam dessa condição – pode lidar financeiramente com um colapso na receita e um aumento de gastos, sem terminar no beco sem saída em que a Zona do Euro se encontra, agora. Daí porque, por exemplo, o yen japonês não despenca em queda livre frente ao dólar, apesar da dívida pública japonesa representar 200% de seu PIB, quer dizer, numa razão que multiplica por 2,5 a da dívida pública estadunidense. O certo é que nos últimos dias, até o yen tem se valorizado frente ao dólar. Por que será, se a lição que supostamente deveríamos aprender é a dos males dos gasto públicos deficitários, “insustentáveis”?A sustentabilidade fiscal é irrelevante num sistema que não enfrenta restrições operativas à capacidade do Estado para gastar. Os cheques da Seguridade Social estadunidense não seriam devolvidos por falta de fundos. Tampouco seus equivalentes canadenses ou japoneses. Analogamente, seus títulos da dívida pública sempre serão capazes de dar lucro.Observe-se que isso não significa que não haja verdadeiras restrições de recursos em matéria de gasto público. Diga-se assim: quem quer que promova o uso de políticas fiscais como ferramenta de contra-estabilização efetiva tem de saber sempre que essas intervenções têm um custo. Esse custo bem que poderia ser a inflação se, como resultado da expansão fiscal se chegasse ao pleno emprego e se, mesmo que aumentassem as restrições de recursos o governo seguisse gastando. Mas se a economia não se recupera, a receita fiscal aumentará e o gasto líquido na rede de seguridade social e bem estar cairá. Nos EUA, isso significa que voltaremos provavelmente à “normalidade”, com déficits em torno de 2-4%, segundo o estado da economia, que são níveis que temos tido nos últimos 30 anos, fora o período de 1998-2001.Por que esses déficits não resultariam inflacionários? Como o professor Scott Fullwiler observou numa troca de emails comigo há pouco, uma vez que a marcha de recuperação esteja em alta, e que a economia recobre uma capacidade significativamente maior de utilização – no que poderiam parecer pressões para uma alta de preços -, o déficit baixará substancialmente. Também será parcialmente diminuído por uma queda discreta no gasto com bem estar social. É paradigmático que, quanto mais rapidamente cresce a economia, tanto menor é o déficit, a menos que o governo siga gastando irresponsavelmente, coisa pela qual, deve-se dizer, não advogamos. E, chegando ao ponto em que poderíamos chegar a ter inflação, o déficit terá retornado aos níveis de 2,3%, que é, como se disse, o que temos tido nos últimos 30 anos, período em que a inflação girou em torno de 2%. observe-se: inflação não equivale a quebra. Vocês e eu poderíamos comprar credit default swaps, quer dizer, permutas de inadimplência creditícia, de qualquer país do mundo, mas seríamos incapazes de recolher os lucros dessa compra sem que quaisquer dos países em questão registre uma taxa positiva de inflação – inclusive uma taxa de inflação de dois dígitos -, porque inflação e quebra não são equivalentes. Tampouco as agências de classificação de risco categorizariam dessa maneira a quebra. A quebra se define como incapacidade para levar a cabo uma tarefa ou de honrar uma obrigação, particularmente uma obrigação financeira. A inflação não se incorpora na definição, quando se trata de insolvência nacional. Em troca, a idéia de uma quebra grega prevalece nos mercados, e se torna por consequência uma preocupação razoável no contexto da Zona do Euro. A opção da quebra se considera pouco menos que inevitável, ainda que se ponha em curso um resgate massivo de 110 bilhões de euros que, destinado a provocar “assombro e temeridade” entre os investidores, tenha se limitado só a assombrar. Se resgatar a Grécia custa 110 bilhões de euros, quanto custará resgatar a Espanha, a Itália ou a França?Se os mercados se preocupam com a capacidade de solvência de um país, não lhe oferecerão créditos. E esse é o problema que todos os países da Zona do Euro enfrentam. Grécia, Portugal, Itália, França e Alemanha são todas nações usuárias das emissões de euros. A esse respeito, assemelham-se a uma municipalidade dos EUA, que são usuários do dólar emitido pelo governo federal do país. Os déficits, por si mesmos, não fornecem as bases de uma quebra dos EUA. Se os EUA segue incorrendo em déficits exportadores líquidos (o que é o mais provável, dado o curso da queda do valor do euro), e se o setor interno privado tem poupança líquida, o governo dos EUA terá de fazer gasto líquido, quer dizer, incorrer em déficits. E isso é uma equação contábil elementar: nada mais nem nada menos. Se, nessas circunstâncias, o governo dos EUA consegue obter dividendos, o que conseguirá, de imediato, será forçar o setor privado nacional a incorrer em déficits (e a aumentar sua dívida), e terminará fracassando, porque o que o setor privado fará será tratar de aumentar mais uma vez sua taxa de poupança. A mesma lógica vale para a Grécia. Supõe-se que o pacote de ajude do FMI e da UE é para reduzir seu déficit orçamentário, dos atuais 13,6% do PIB para 8,1% em 2011. Como o conseguirão? Buscar uma redução de déficit mediante programas de austeridade (ou de congelamentos, ou de como se quiser chamar) em um momento em que o gasto privado já é insuficiente para manter um crescimento adequado do PIB é a receita mais segura para o desastre, o que provocará é um aumento do déficit. Considere-se nesse contexto o caso da Irlanda como amostra. A Irlanda começou a cortar o gasto deficitário já em 2008, quando teve início sua crise bancária e seu déficit orçamentário representava 7,3% do PIB. Não tardou para a economia se contrair em 10% e, oh, que surpresa!, seu déficit disparou para 14,3%. Podemos estar certos de que a Grécia aguarda um destino similar, dada a incapacidade da União Européia para compreender ou ainda categorizar os balanços financeiros básicos e as interrelações fundamentais entre os vários setores da economia. Nenhum governo, tampouco o FMI pode prever com segurança qual será o resultado; ao final, o que determinará o resultado serão as preferências privadas de poupança, como Bill Mitchell observou repetidas vezes. Por que há déficits orçamentários enormes em todo planeta? Não é porque, de repente, todos os funcionários do mundo tenham se convertido em burocratas de estilo soviético. É, e muito, porque uma economia global em declínio levou à diminuição de renda (menos renda = menos impostos arrecadados, visto que o grosso da arrecadação se baseia na renda, e menos módulos fiscais) e a um gasto público maior na rede de seguridade social. O cúmulo da ignorância econômica é propor a destruição dessa rede de seguridade social a partir de uma extrapolação das lições equivocadas proporcionadas pelos problemas particularíssimos em que a própria Zona do Euro se meteu. Essa ignorância, porém, reflete também uma agenda política transparente que os EUA fariam muito mal em abraçar. Os pacotes de resgate, a intervenção do FMI e todo esse papo fiado sobre as “quebras ordenadas” dos PIIGS [Portugal, Itália, Irlanda, Grécia e Espanha, em sua sigla em espanhol] não podem esconder o erro fundamental no desenho da União Monetária Européia. Deixemos que o neoliberalismo morra com o euro. (*) Marshall Auerbak é analista econômico dos EUA e membro conselheiro do Instituto Franklin e Eleanor Roosevelt, onde colabora com o projeto de política econômica alternativa new deal 2.0Tradução: Katarina Peixoto

quinta-feira, 6 de maio de 2010

AS CIDADES DE RIO GRANDE PAVUSSU E ITAUEIRA JÁ CONTAM COM A TELEFONIA MÓVEL

Agora é real, já está operando normalmente a operadora CLARO na cidade de Rio Grande e Pavussu e em Itaueiras a TIM, a população dos municípios do Vale Itaueirense estão comemorando a chegada do sinal de telefonia móvel. Com a implantação desta tecnologia na região a população passa a ter a possibilidade de se integrar ao mundo das novidades com maior e mais comodidade.


Efrém Ribeiro Prefeito de Fronteiras é cassado pela compra de votos

O prefeito de Fronteiras,Osmar Sousa, foi cassado pela Justiça Eleitoral pela compra de votos durante as eleições municipais de 2006.
A cassação tem como base a prisão de vários habitantes do município que formavam filas para receber salário e dinheiro da Prefeitura de Fronteiras mesmo não sendo funcionários.

Maratona de São Paulo 2010: Piauienses entre os primeiros


Faltou o pódio, mas os piauienses ficaram entre os primeiros na Maratona Internacional de São Paulo, disputada neste domingo.

Campeão em 2005, José Teles de Souza (Pinheiros/Asics/Caixa) ficou com o décimo lugar na prova masculina, onde os três primeiros foram quenianos: Stanley Biwott (2h11min21s), Jonathan Kosgei (2h12min13), e Philip Biwott (2h14min08s). Em quarto, Marcos Alexandre Elias (2h19min45s) foi o melhor brasileiro. O tempo do piauiense foi de 2h25min54s.

No feminino, Conceição de Maria Carvalho Oliveira (Find Yourself Caixa) também ficou com o décimo lugar, com o tempo de 2h51min26. A campeã foi a brasileira Marizete Moreira, com 2h39min26.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

FPM MÊS ABRIL 2010 - RIO GRANDE PI


REPASSES FPM MÊS ABRIL PARA O MUNICÍPIO DE RIO GRANDE DO PIAUI
FUNDEB CRÉDITO TOTAL
R$ 115,225,00
FPM R$ 469.222,10

Aliar a qualidade de ensino à valorização do trabalhador em educação é a meta da CTB


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03/05/2010
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di_macale“A educação não é um produto e precisa ter a qualidade devida”. Foi o que afirmou Sebastião Clementino da Silva, o professor Macalé (foto), coordenador-geral da Coordenação de Educação da CTB SP, após uma reunião do setor realizada no último dia 28, na sede da estadual paulista.

O professor Macalé, que também é presidente do Sindicato dos Professores de Bauru e Região, reafirmou a importância em se tratar a educação com o respeito que ela merece. “Hoje em dia, a educação não é tratada mais como um instrumento de formação. Mas sim, como um produto a ser vendido”, destacou.

Para ele é preciso alterar a visão da população e dos donos dos estabelecimentos de ensino. “Podemos conferir salas com mais de 70, 80 alunos. O que prejudica a qualidade de ensino e as condições de trabalhado do docente. Qual é o professor que consegue dar uma aula decente para uma sala com quase cem alunos?”, indagou ao destacar o papel que a coordenação pretende desempenhar na defesa dos direitos desses trabalhadores e por conseqüência da população.

“Por isso criamos a coordenação da Educação, para traçar um diagnóstico da educação paulista, a partir de um estudo realizado pelo Conae (Conferência Nacional da Educação). Queremos descobrir em quais condições de trabalho esses trabalhadores e trabalhadoras na educação, professores e funcionários paulistanas, estão atuando. Como estão sendo tratados”, disse.


Combate à precariedade


A coordenação foi criada com o objetivo de analisar e enfrentar os problemas dos trabalhadores da educação privada. “Atualmente somos doze sindicatos filiados à Central e sentimos a necessidade da criação da Coordenação da Educação, de um espaço adequado para contemplar, todos juntos, as nossas necessidades, dificuldades”.

Ele revela que a finalidade é fazer um raio-X da categoria para que sejam traçadas a metas e objetivos para curto, médio e longo prazo. “O intenção é após termos todos esses dados, promovermos o Seminário dos Trabalhadores da Educação da CTB, onde debateremos esses diagnósticos e tiraremos as possíveis ações de combate”.


Solução


O docente destaca sua preocupação no fato da educação ser vendida como um produto nas prateleiras. Para ele, as instituições privadas não têm o cuidado necessário com o nível de qualidade da educação que é oferecida ao aluno. “Os pais e os alunos também precisam manter a atenção. Verificar a qualidade da educação, devem exigir que seja oferecida com qualidade. Não só pensar apenas no certificado”.

Outro ponto abordado foi em questão à formação de gestores. “São criados cursos de gestão que não servirão para nada. É preciso analisar onde esses conhecimentos serão aplicados. Porque a instituição oferece e coloca na sala diversos alunos. Ainda mais com a questão dos financiamentos governamentais. E quem fiscaliza isso?”, indagou ressaltou que é necessária e urgente a criação de um conselho de ética. “Existem diversas instituições que não estão quites com o governo, com tributos atrasados. Mesmo assim, conseguem a s isenções que os financiamentos estudantis dão direito. É preciso que seja exigida uma certidão negativa de débitos. Essa questão seria papel do conselho”.

Preocupação da coordenação

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Organizar a categoria e pautar a qualificação desses trabalhadores é outro foco dos dirigentes que compõem a coordenação.

Durante a entrevista, o professor Macalé deixou clara a preocupação com a criação de uma parceria entre professores e donos de estabelecimentos. “Precisamos mostrar a necessidade de trabalhador em conjunto. Quem sai ganhando é a população. Com docentes bem preparados, bem remunerados, os alunos conseguirão obter um instrumento formador e não apenas um certificado. E isso trará um conhecimento de qualidade para a instituição que só tem a ganhar”, salientou ao reforçar que os proprietários de escolas e faculdades não enxergam os professores como parceiros. “Eles os veem como meros informantes de conteúdos. Colocam o professor para ministrar uma aula para quase uma centena de alunos. Um professor com carga de 10h. Que tipo de qualidade ele vai oferecer... sem tempo para se qualificar, para preparar uma aula e se preparar também?”, questionou o dirigente.

Diante desse cenário os membros da coordenação pretendem organizar a categoria nos municípios. Para fortalecer a unidade dos trabalhadores do setor.

Papel das centrais

Por isso, uma grande preocupação da CTB está nas condições de saúde da categoria, nas questões de convênio, de insalubridade, afastamento, doenças ocupacionais, entre outras. O objetivo dos dirigentes cetebistas é criar essa relação da coordenação com o trabalhador para traçar um diagnóstico, com o auxilio de um órgão que ratifique as condições de saúde dos trabalhadores e trabalhadoras do setor.
Questionado sobre o papel da central, o professor afirma que ela tem papel relevante na organização do setor dentro do Estado. “A Central zela pela qualidade vida dos trabalhadores, pois ela serve como orientadora política, para os sindicatos de sua base. A CTB é uma gestora intelectual. Ela tem papel preponderante na luta dos trabalhadores e trabalhadoras brasileiros em educação. Com sua ajuda vamos reverter esse quadro!”, finalizou.

Descaso

Outra meta da coordenação é travar uma luta pela implantação de Planos de Cargos e Salários para escolas e instituições privadas de educação.

Um bom exemplo desse descaso é a intransigência durante o fechamento das campanhas salariais dos trabalhadores do setor. Com data base em março, fecharam seus acordos apenas os trabalhadores e trabalhadoras do SESI/ Senai (reajuste de 6,5%); ensino infantil, médio e fundamental (reajuste de 5,5%). Já a categoria que compõem o ensino superior enfrenta a intransigência dos donos dos estabelecimentos, que oferecem o vergonhoso índice de 4,4%. “Essa atitude demonstra o descaso dos patrões, que não valorizam o trabalho dos empregados e docentes. Fato que gera uma insatisfação refletida na qualidade de ensino” frisou o professor descontente.


Cinthia Ribas – Portal CTB