Movimento sindical - 28/03/2012
As centrais sindicais do País reivindicam maior engajamento do Governo Federal na questão da qualificação profissional. O tema foi tratado nesta semana com o representante da Secretaria da Presidência da República, José Lopes Feijó. De acordo com Joílson Cardoso, secretário Nacional do Movimento Sindical do PSB e secretário de Relações Institucionais da CTB, o tom geral da reunião foi de questionamento junto ao representante da Secretaria da Presidência da República, no sentido de tentar entender por que motivos o governo ainda não aprofundou a discussão sobre a qualificação profissional. Como resposta, os sindicalistas ouviram de Feijó que o tema vem sendo tratado por um grupo integrante do Programa Brasil Maior – exclusivamente por funcionários do Executivo. “Diante dessa resposta, a CTB reivindicou a presença das centrais nessa discussão”, afirmou Joílson Cardoso. “É um tema que diz respeito ao equilíbrio do desenvolvimento brasileiro, algo que atualmente cria barreiras, verdadeiros cinturões de miséria ao lado de oásis de riqueza. Não entendemos por que essa matéria não é pautada como umas das funções do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE)”, argumentou. Integração e desenvolvimento O socialista citou a cidade de Duque de Caxias (RJ) como exemplo de região carente de qualificação para atender às demandas profissionais do país. “Há um polo de desenvolvimento importante naquela região, nos setores gás-químico e petroquímico, mas parte de sua mão de obra é importada de outros estados e outras regiões do Brasil. Em seu entorno, não há nenhuma escola destinada a atender às demandas daquela população, que acaba ficando à margem desse processo”, disse. Para enfrentar esse problema, a CTB entende que é necessário um processo de integração, conduzido pelo governo federal, de modo a reunir os ministérios do Trabalho e Emprego, da Educação e da Ciência e Tecnologia, em parceria com os governos estaduais e municipais. “O desenvolvimento precisa de regionalização”, defende Joílson Cardoso. Diante dos argumentos, Feijó se comprometeu a levar a proposta da CTB ao MTE, de modo que as centrais sindicais sejam incorporadas ao grupo que discute a questão da qualificação no Programa Brasil Maior. Agenda A CTB teve uma agenda repleta de atividades nesta terça-feira (27). Ao longo do dia, foram realizadas reuniões relacionadas à questão da desoneração da folha de pagamento de alguns setores da economia, da qualificação profissional, das mudanças na indústria automotiva, da extinção do fator previdenciário e, por fim, um debate mais amplo sobre a pauta da Câmara dos Deputados. O socialista Joílson Cardoso esteve presente a todos os encontros, ao lado de representantes de outras centrais sindicais. A primeira delas foi realizado no Ministério do Desenvolvimento e da Indústria e teve como interlocutora a secretária Heloísa Meneses, que debateu com os sindicalistas a respeito das mudanças que serão realizadas no regime automotivo brasileiro, instrumento de uma nova política industrial para o setor. Desoneração Em seguida, os sindicalistas foram recebidos pelo Ministério da Fazenda, como desdobramento da reunião realizada na semana passada com o ministro Guido Mantega (na qual esteve presente o presidente da CTB, Wagner Gomes), para discutir a questão da desoneração da folha de pagamento de alguns setores da economia. Foram expostos números referentes à experiência realizada com os setores de calçado e têxtil. Em troca dos 20% de desconto na folha de pagamento, o governo passaria a receber 1,5% do faturamento dos setores envolvidos. “Após ver os números, ficamos com uma sensação de pessimismo”, afirmou Joílson Cardoso. “Isso porque foi constatado um prejuízo de R$ 139 milhões para a Previdência Social”, destacou o dirigente, ressaltando que os números se referem apenas aos meses de janeiro e fevereiro deste ano. “Para a CTB, será necessário ver números mais completos, para que formemos uma opinião mais fundamentada. A princípio somos contra essas mudanças, pelo prejuízo causado à Previdência. De qualquer forma, se essa medida for implementada no futuro, iremos exigir algum tipo de contrapartida social. Queremos ver se ela realmente aumentará o número de empregos, de diminui a informalidade e se isso se reverte em mais valorização do trabalho, com melhores salários”, explicou. Avanços na Câmara A questão sobre a pauta trabalhista na Câmara dos Deputados teve como anfitrião o presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS), que na terça-feira também ocupava o cargo de presidente em exercício da República, por conta das viagens de Dilma Rousseff e Michel Temer. Nesse encontro, além de Joílson Cardoso, a CTB também foi representada pela secretária da Mulher Trabalhadora, Raimunda Gomes, e pelo secretário de Políticas Sociais, Carlos Rogério Nunes. Pelo Centro de Estudos Sindicais (CES), participou a dirigente Katia Gaivoto. Os dirigentes da CTB relembraram Marco Maia do compromisso da presidenta Dilma em não realizar qualquer tipo de reforma trabalhista durante seu mandato, assumido durante reunião com as centrais sindicais. “Nesse sentido, fizemos críticas à forma como a PEC 369, a regulamentação da terceirização e o fator previdenciário estão sendo discutidos na Câmara Federal”, afirmou Joílson Cardoso. Por fim, ainda no Congresso Nacional, a CTB ainda participou de debate na Comissão do Trabalho, para tratar a respeito do fator previdenciário. A atividade foi proposta pelo deputado federal Assis Melo (PCdoB-RS), que também é dirigente nacional da CTB. Além da presença das centrais sindicais, o debate contou com representantes do Ministério da Previdência e da Câmara de Negociação de Desenvolvimento Econômico e Social. “Foi possível expormos a posição histórica da CTB contra o fator previdenciário, uma herança do governo Fernando Henrique que rompe com o pacto social”, sustentou Joílson Cardoso. |
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Com informações do Portal CTB
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quarta-feira, 28 de março de 2012
Centrais Sindicais reivindicam maior qualificação profissional no País
CTB participa de intensa agenda de negociações em Brasília
28/03/2012
A CTB teve uma agenda repleta de atividades nesta terça-feira (27). Ao
longo do dia, foram realizadas reuniões relacionadas à questão da desoneração
da folha de pagamento de alguns setores da economia, da qualificação
profissional , das mudanças na indústria automotiva, da extinção do fator
previdenciário e, por fim, um debate mais amplo sobre a pauta da Câmara dos
Deputados.
Joílson Cardoso, secretário de Relações Institucionais da CTB, esteve
presente a todos os encontros, ao lado de representantes de outras centrais
sindicais. A primeira delas foi realizado no Ministério do Desenvolvimento e da
Indústria e teve como interlocutora a secretária Heloísa Meneses, que debateu
com os sindicalistas a respeito das mudanças que serão realizadas no regime
automotivo brasileiro, instrumento de uma nova política industrial para o
setor.
Desoneração
Em seguida, os sindicalistas foram recebidos pelo Ministério da Fazenda, como desdobramento da reunião realizada na semana passada com o ministro Guido Mantega (na qual esteve presente o presidente da CTB, Wagner Gomes), para discutir a questão da desoneração da folha de pagamento de alguns setores da economia. Foram expostos números referentes à experiência realizada com os setores de calçado e têxtil. Em troca dos 20% de desconto na folha de pagamento, o governo passaria a receber 1,5% do faturamento dos setores envolvidos.
Desoneração
Em seguida, os sindicalistas foram recebidos pelo Ministério da Fazenda, como desdobramento da reunião realizada na semana passada com o ministro Guido Mantega (na qual esteve presente o presidente da CTB, Wagner Gomes), para discutir a questão da desoneração da folha de pagamento de alguns setores da economia. Foram expostos números referentes à experiência realizada com os setores de calçado e têxtil. Em troca dos 20% de desconto na folha de pagamento, o governo passaria a receber 1,5% do faturamento dos setores envolvidos.
“Após ver os números, ficamos com uma sensação de pessimismo”, afirmou
Joílson Cardoso. “Isso porque foi constatado um prejuízo de R$ 139 milhões para
a Previdência Social”, destacou o dirigente, ressaltando que os números se
referem apenas aos meses de janeiro e fevereiro deste ano.
“Para a CTB, será necessário ver números mais completos, para que formemos uma opinião mais fundamentada. A princípio somos contra essas mudanças, pelo prejuízo causado à Previdência. De qualquer forma, se essa medida for implementada no futuro, iremos exigir algum tipo de contrapartida social. Queremos ver se ela realmente aumentará o número de empregos, de diminui a informalidade e se isso se reverte em mais valorização do trabalho, com melhores salários”, explicou.
Avanços na Câmara
A questão sobre a pauta trabalhista na Câmara dos Deputados teve como anfitrião o presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS), que na terça-feira também ocupava o cargo de presidente em exercício da República, por conta das viagens de Dilma Rousseff e Michel Temer.
Nesse encontro, além de Joílson Cardoso, a CTB também foi representada pela secretária da Mulher Trabalhadora, Raimunda Gomes, e pelo secretário de Políticas Sociais, Carlos Rogério Nunes. Pelo Centro de Estudos Sindicais (CES), participou a dirigente Katia Gaivoto.
Os dirigentes da CTB relembraram Marco Maia do compromisso da presidenta Dilma em não realizar qualquer tipo de reforma trabalhista durante seu mandato, assumido durante reunião com as centrais sindicais. “Nesse sentido, fizemos críticas à forma como a PEC 369, a regulamentação da terceirização e o fator previdenciário estão sendo discutidos na Câmara Federal”, afirmou Joílson Cardoso.
“Para a CTB, será necessário ver números mais completos, para que formemos uma opinião mais fundamentada. A princípio somos contra essas mudanças, pelo prejuízo causado à Previdência. De qualquer forma, se essa medida for implementada no futuro, iremos exigir algum tipo de contrapartida social. Queremos ver se ela realmente aumentará o número de empregos, de diminui a informalidade e se isso se reverte em mais valorização do trabalho, com melhores salários”, explicou.
Avanços na Câmara
A questão sobre a pauta trabalhista na Câmara dos Deputados teve como anfitrião o presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS), que na terça-feira também ocupava o cargo de presidente em exercício da República, por conta das viagens de Dilma Rousseff e Michel Temer.
Nesse encontro, além de Joílson Cardoso, a CTB também foi representada pela secretária da Mulher Trabalhadora, Raimunda Gomes, e pelo secretário de Políticas Sociais, Carlos Rogério Nunes. Pelo Centro de Estudos Sindicais (CES), participou a dirigente Katia Gaivoto.
Os dirigentes da CTB relembraram Marco Maia do compromisso da presidenta Dilma em não realizar qualquer tipo de reforma trabalhista durante seu mandato, assumido durante reunião com as centrais sindicais. “Nesse sentido, fizemos críticas à forma como a PEC 369, a regulamentação da terceirização e o fator previdenciário estão sendo discutidos na Câmara Federal”, afirmou Joílson Cardoso.
Por fim, ainda no Congresso Nacional,
a CTB ainda participou de debate na Comissão do Trabalho, para tratar a
respeito do fator previdenciário. A atividade foi proposta pelo deputado
federal Assis Melo (PCdoB-RS), que também é dirigente nacional da CTB.
Além da presença das centrais sindicais, o debate contou com representantes do Ministério da Previdência e da Câmara de Negociação de Desenvolvimento Econômico e Social. “Foi possível expormos a posição histórica da CTB contra o fator previdenciário, uma herança do governo Fernando Henrique que rompe com o pacto social”, sustentou Joílson Cardoso.
Portal CTB
Além da presença das centrais sindicais, o debate contou com representantes do Ministério da Previdência e da Câmara de Negociação de Desenvolvimento Econômico e Social. “Foi possível expormos a posição histórica da CTB contra o fator previdenciário, uma herança do governo Fernando Henrique que rompe com o pacto social”, sustentou Joílson Cardoso.
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EDUCAÇÃO DE TIMON PAGA PISO NACIONAL PARA PROFESSORES DA REDE MUNICIPAL
Publicado em 20/03/2012 por Azarias Oliveira Santos

PREFEITA SOCORRO WAQUIM PARTICIPA DE ENCONTRO COM PROFESSORES DA REDE MUNICIPAL DE TIMON NA ABERTURA DO ANO LETIVO DE 2012.
01) Fevereiro / 2006: Implantação do Estatuto do Magistério, criadas as Classes de A a D, percentuais entre as classes, incentivando o docente a estudar; e entre as referências; além da preservação da GAM e manutenção do Tempo de Serviço; E o que é mais importante reajuste anual de salários na mesma data base do Salário Mínimo Nacional, uma ação de vanguarda na Região dos Cocais de iniciativa da Prefeita;
02)Abril / 2007: O município já pagava o Piso Salarial proposto pela Lei que só seria aprovada em 2008;
03)Dezembro / 2008: Todos os Profissionais da Educação (vigias, zeladoras, merendeiras, auxiliares administrativos) foram incorporados na lei de reformulação do Estatuto do Magistério, onde todos tiveram melhoria salarial significativa, através de melhores vencimentos;
04)Março / 2010 e Março / 2011: Pagamento normal do Piso Nacional do Magistério;
05)Março / 2012: Lei do Piso Salarial Executada X PROFESSOR RESPEITADO E VALORIZADO! É importante lembrar que a Lei do Piso orienta somente a carreira inicial para professor com o curso pedagógico a nível médio (normalista) de 40 horas, e que no município de Timon, é praticado o de regime de 20 horas semanais, então aplica-se a proporcionalidade da carga horária ao valor do Piso Salarial, e um professor da Rede Municipal de Ensino que trabalha em regime de 40 horas, recebe acima do valor do Piso Nacional.
Assim o Professor 20 horas, carreira inicial, de Timon receberá R$ 906,88 e o Professor 40 horas, carreira inicial, receberá R$ 1.632,38.
A gestão educacional do município de Timon – MA, através da SEMED, vem respeitando a categoria, aplicando as leis e valorizando àqueles que são os maiores responsáveis pela qualidade da educação concebida aos nossos educandos: OS PROFESSORES! Lembrando ainda que todos os direitos em função da aplicação desta Lei serão respeitados já que a data base é o mês de Janeiro, e neste ano de 2012 só oficializado após o dia 15 de fevereiro, com o valor de R$ 1.451,00, portanto serão pagas todas as diferenças salariais adquiridas.
E a gestão assim permanecerá promovendo sempre a valorização do Professor, por compromisso da Prefeita Municipal, Profª Socorro Waquim, e pela responsabilidade desta Secretária com o cidadão timonense e com o Professor no seu espaço de trabalho, confirmando o que diz a canção: “Na sala de aula é que se forma o cidadão, na sala de aula é que se muda uma nação!”. Então Mestres, cantemos juntos os avanços da educação de Timon, com nossos Professores recebendo o Piso Nacional de Salários.
Timon (MA), 15 de Março de 2012.
Profª. Suely Almeida Mendes
Secretária Municipal de Educação de Timon – MA
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terça-feira, 27 de março de 2012
A verdade, ainda que tardia
Roberto Amaral
A História não se repete, mas no Brasil ela é recorrente, porque, na
culminância de todos os fatos construtores de nossa vida política se sobrepõe o
acordo das elites contra os interesses do povo. A este, figurante em
espetáculo no qual faz ‘escada’ para o ator principal cabe, quando muito,
um lugarzinho na ‘geral’, do teatro, às vezes do circo, para assistir os donos
do poder traficar em seu nome.
Com o povo nas ruas, as ‘elites’ decidem nos gabinetes de Brasília e nos
escritórios da Avenida Paulista. Assim sempre foi e tem sido, desde 1822,
passando pela República, um movimento de militares, poucos, meia dúzia de
oficiais generais, passando pelas sucessivas insurreições dos ‘tenentes’,
pela ‘revolução’ de 1930 e pelo ‘Estado Novo’, um conluio entre o presidente
civil e constitucional com oficias que nos impôs oito anos de ditadura;
assim foi na queda dessa mesma ditadura, operada pelos generais que a
haviam constituído; assim no golpe de 1954 (quando ao povo, finalmente nas
ruas, restou, apenas, chorar seu líder morto); assim nas quarteladas dos
anos 50 e nos golpes de 1955 e 1964, ‘assistidos’ por um Congresso
genuflexo.
Tudo em nome do povo, mas jamais com o povo ou pelo povo.
Desta forma e por tudo isso, tivemos a instauração da ditadura
militar-tecnocratica-empresarial-midiática de 1964, a ditadura dos donos
do poder, os donos de sempre, porque deles é a palavra final e,
vencedores, a colheita das batatas. E assim seria (triste maldição de
deuses perversos) na suada redemocratização de 1984. Porque o ditador podia
sair pelas portas dos fundos do Palácio do Planalto (simbolismo para estudo dos
exegetas), mas a nova ordem não podia derrogar a ordem vencida.
Ao contrário de gregos, espanhóis, argentinos, chilenos e uruguaios, que
romperam com o regime militar, haveríamos de com seus remanescentes cohabitar.
Com o povo nas ruas e as tropas nos quartéis, implodido o colégio eleitoral
montado pela ditadura para preservar-se, eleito Tancredo, a ruptura com a ordem
vencida foi substituída pela transação, mediante a qual o regime militar
derrotado se projetou no regime democrático constitucional-civil
vitorioso, construindo “o modelo penosamente negociado (grifo meu)
do transformismo brasileiro”, na frase de Fernando Henrique Cardoso, em
palestra no ‘III Fórum Cone-Sul’ (maio de 1986)[2]. Nessa mesma
intervenção, o ex-presidente revela a existência de uma ‘Carta compromisso’, a
qual, acrescentamos nós, teria assegurado a posse tranquila, não mais de
Tancredo mas de Sarney (isso é outra história, bem brasileira…). FHC, então
senador da República pelo PMDB de São Paulo e ainda sociólogo, não revela
os negociadores da Carta-transação, nem quem a firmou. Não se sabe onde está
guardada, quem vigia seu cumprimento. Suspeita-se que o sociólogo teria sido,
até pelos seus dotes confrontados com os dos generais, seu principal
redator. Escriba ou não, o ex-presidente lembra, ainda, que “tanto as eleições
diretas quanto a Constituinte foram jogadas para o futuro e a convocação da
Assembléia Nacional Constituinte foi feita, conforme a Carta Compromisso, sem
que houvesse a ‘exclusividade’, quer dizer os representantes serão (foram)
eleitos como deputados e senadores, funções que acumularão (acumularam)
com a de constituinte’. (…) A regra, portanto, foi a da postergação e da
indefinição da ordem político-institucional. Assim, a transição lenta e
gradualíssima de Geisel presidiria o primeiro governo civil. Assim mais uma vez
se realizaria a sina que persegue nossa história: a conciliação substituindo
a ruptura, o ‘jeitinho’ dando voltas à História.
Entre a anistia e a inesperada posse de Sarney (o presidente do partido
do governo militar eleito vice-presidente na chapa da oposição civil)
estava/estaria (leitmotif da ‘Carta’?), a garantia, jurada pelos
militares, de respeito ao colégio eleitoral rompido pela pressão popular.
Sabe-se que Tancredo Neves adiou seu tratamento, ao preço da própria morte, com
receios, que não deveriam ser infundados, de a transação não ser respeitada.
Sabe-se, é a lição dos fatos, que a Constituinte evitou mecanismos ensejadores
de qualquer sorte de apuração de responsabilidades militares.
Sobre os crimes políticos, sobre os crimes comuns.
Sabe-se que ninguém foi punido.
Mas as Forças Armadas (estaria esse direito contido na transação?)
continuaram defendendo a legitimidade do golpe de 1964, mesmo pela voz de
oficiais generais em comando, e até por insólitas ‘Ordens do dia’ emitidas todo
31 de março, o que é inaceitável, tanto quanto é inaceitável a
resistência à criação, constituição e funcionamento da Comissão da
Verdade (cujas atribuições desde sua origem intentam limitar), Comissão que a
ninguém ameaça, pois seu escopo é permitir que a nação conheça uma parte de sua
História. Sombria que seja. Não lhes basta, aos militares, fardados ou
não, a impunidade; exigem o silêncio, a borracha ou a tesoura.
Assim, constrangem o poder civil a que estão constitucionalmente
subordinados.
Não resta dúvida seja quanto a existência de crimes, seja quanto a
responsabilidade do Estado, reconhecida pela ‘Lei dos desaparecidos’ (lei nº
9.140/95), pois nenhum ato de tortura ou assassinato foi cometido sem a sanção
da cadeia de comando. Não se quer, mais, discutir os crimes políticos representados
pelo ataque à ordem constitucional, à soberania popular e à democracia
representativa. São águas que não mais movem moinho. O que a sociedade quer é
conhecer os crimes comuns praticados contra cidadãos sob a custodia do
Estado, praticados em dependências do governo, por funcionários
públicos civis e militares em serviço. Nas masmorras, cidadãos indefesos,
vitimas de sequestros e submetidos a prisão ilegal, foram torturados, um sem
número deles assassinados, e seus corpos ocultados. São os ‘desaparecidos’,
eufemismo insuportável e desrespeitoso. A Comissão da Verdade, que até hoje não
foi constituída, não vai apurar autorias, julgar ou punir. Vai apenas (e isso é
um mínimo minimorum), fazer um inventário. Não podemos punir, como fizeram e
fazem argentinos e chilenos, vá lá. Mas não podermos sequer conhecer os
fatos, já será caminharmos para as raias do absurdo.
É irrelevante que dirigentes de clubes recreativos e oficiais de pijama
digam isso ou aquilo. Grave é quando o pronunciamento vem da caserna. A Secretaria
de Comunicação do Exército, já no governo Lula (2004) lembra a jornalista
Miriam Leitão em artigo recente[3], a pretexto de
responder a jornal brasiliense que publicara foto que supostamente seria de
Vladimir Herzog (assassinado nas dependências do II Exército, SP, ainda na
Presidência do Gal. Geisel) emite Nota (que não fora previamente submetida ao
Ministro da Defesa, o embaixador José Viegas) em que justifica a tortura e o
assassinato de presos políticos, tortura que o herói da distensão defenderia em
suas memórias. O Exército não se retratou e o ministro pediu demissão. O
general comandante da força ficou no cargo.
A questão não é exclusivamente de hierarquia, mas, perigosamente
ideológica, e isso é grave. Passados 40 anos, muitos militares continuam
pensando como pensavam em 1964 e continuaram pensando durante toda a ditadura e
continuarão pensando se a democracia não alterar o conteúdo de sua formação
autoritariamente anacrônica. Quando descobrirão que a Guerra Fria acabou?
As Forças Armadas precisam
se livrar de um passado indefensável e caminhar ao lado da sociedade brasileira
na construção desse novo pais. Isto é o que todos desejamos.
sábado, 24 de março de 2012
SINTE-PI marca nova assembleia geral da categoria para a quarta-feira(28)
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Piauí (SINTE-PI) confirmou para a quarta-feira(28) a próxima assembléia geral da categoria que acontecerá a partir das 9 horas no Teatro de Arena, no centro de Teresina.
Nesta assembléia a categoria vai traçar novos encaminhamentos para fortalecer a greve que já dura 24 dias. Também deverão ser apresentados avanços conseguidos durante esta semana como a adesão ao movimento por parte dos estudantes de Teresina.
Na assembléia geral de hoje a presidente do SINTE-PI professora Odeni Silva fez uma explanação do encontro que uma comissão do SINTE-PI liderada por ela, teve com o governador Wilson Martins e os secretários Átila Lira, da Educação e Paulo Ivan, da Administração na tarde de ontem quando o Governo recuou na proposta de acabar com a gratificação de regência, mas não apresentou uma proposta digna de satisfazer toda a categoria.
Reunião entre governo e sindicato dos professores termina sem acordo
Quarta-Feira, 21 de Março de 2012 as 14h:30
A reunião entre o governo e diretores do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Piauí, termina sem negociação. A reunião aconteceu no Palácio de Karnak e não teve acordo.
A presidente do Sinte-PI, Odenir Jesus, afirmou que o governo não mostrou nenhuma proposta em dar o piso salarial de R$ 1.451,00 para professores de classe A, não atendendo ninguém da categoria. Ficou acertado que os diretores do sindicato, o secretário de educação Átila Lira e o secretário de adminsitração Paulo Ivan, irão se reunir para levar proposta à Assembléia Legislativa na próxima quinta-feira.
O secretario estadual de educação, Atila Lira; o Secretário de administração Paulo Ivan e a Presidente do SINTE (Sindicato dos Trabalhadores em Educação), Odener de Jesus da Silva e outros diretores da entidade estão reunidos no Palácio de Karnak para negociar o fim da greve dos professores da rede estadual que já dura 22 dias.
Atila Lira informou que o Governo do Estado esta propondo o pagamento do piso salarial nacional para os professores, no valor de R$ 1.451,00 e mais o pagamento da regência. Segundo ele, o Governo está oferecendo a proposta de reajuste salarial que será feito no mês de Maio do INPC ( Índice Nacional de Preços ao consumidor).
Segundo a planilha, o piso salarial ficaria em R$ 1.451,00 reais. Atila Lira disse que o Governo vai dar o aumento para todos os trabalhadores em educação no mês de Maio.
domingo, 18 de março de 2012
Professores param sessão para pedir veto à lei do governo
Os deputados da Assembleia Legislativa do Piauí suspenderam a sessão plenária desta quarta-feira (14) para se reunir com representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Estado (Sinte). O objetivo foi discutir a proposta salarial enviada pelo governo.
Fotos: Evelin Santos / Cidadeverde.com


A proposta enviada pelo governo é de incorporar a regência ao salário dos professores. "Para cumprir o piso salarial que é lei, o governo quer incorporar a regência ao nosso vencimento. Consideramos isso uma perda e um ato inconstitucional", afirmou a presidente do Sinte, Odenir de Jesus.
O governo enviou a proposta ontem para a Assembleia e esta deve ser encaminha para a CCJ. A regência paga aos professores tem um valor médio de R$ 250. "Isso é indecente. Eles querem complementar o piso de R$ 1.187,00 com a regência. Queremos que a Assembléia rejeite a proposta", disse a presidente do Sinte.

O deputado Firmino Filho (PSDB) culpa o Governo Federal pelo impasse. E não isentou o Estado. "Houve um erro de planejamento financeiro por parte do Governo do Estado, que já sabia do aumento do piso por parte do Governo Federal", disse.
Enquanto estavam reunidos na sala da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), os servidores da Educação municipal faziam manifestação paralela do lado de fora da Assembleia.

O deputado João de Deus (PT), que é professor, foi vaiado pelos manifestantes durante a reunião. Segundo o presidente da Alepi, deputado Themístocles Filho (PMDB), a proposta ainda deve passar por várias comissões técnicas antes da votação em plenário. "Durante esse tempo, teremos a oportunidade de discutir a proposta e chegar a um consenso. Vamos fazer um esforço concentrado para uma saída negociada", completou.

Os professores da rede pública estão em greve há 37 dias. Na próxima sexta-feira (16), às 10h, os servidores municipais de Educação participarão de uma audiência pública na Câmara de Vereadores. Antes, às 8h30, eles realizam um ato em defesa da Educação no local. Participam da audiência o Sindserm e o Ministério Público Estadual.

"A prefeitura foi convidada, mas não sabemos se o prefeito virá ou se mandará um representante. Até agora, não fomos chamados para negociar", afirmou o presidente do sindicato, Sinésio Soares.
Nesta quinta-feira (15), às 8h, os professores farão uma manifestação em frente à Secretaria Municipal de Educação. Também será feita um protesto no município de Picos (306 km de Teresina).

Flash de Sana Moraes (do local)
Redação de Jordana Cury
redacao@cidadeverde.com
AZIZ AB"SABER É ENTERRADO EM SÃO PAULO
"UMA HOMENAGEM JUSTA A QUEM FEZ MUITO PARA OS AMANTES DA GEOGRAFIA. UMA PERDA IRREPARÁVEL PARA A GEOGRAFIA NÃO SÓ DO BRASIL MAIS DE TODOS O MUNDO".
Um dos mais respeitados pesquisadores do País, Ab'Saber morreu na sexta-feira aos 87 anos
O corpo do geógrafo Aziz Nacib Ab'Saber foi enterrado neste sábado no Cemitério da Paz, no bairro do Morumbi, na zona sul de São Paulo. Ab'Saber tinha 87 anos e morreu na casa dele, após sofrer um enfarte, em Cotia (SP), na manhã de sexta-feira. O velório ocorreu na noite de sexta-feira no prédio da administração da FFLCH/USP.
Morre geógrafo Aziz Ab’Saber
Foto: AE
Corpo do professor Aziz Ab'Saber, é enterrado no Cemiterio da Paz, no Bairro do Morumbi, zona sul de Sao Paulo

Foto: AE
Corpo do professor Aziz Ab'Saber, é enterrado no Cemiterio da Paz, no Bairro do Morumbi, zona sul de Sao Paulo
Ele era presidente de honra da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e professor emérito da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP).
Na hora da despedida, Ab'Saber foi homenageado por amigos e parentes com uma salva de palmas, em um gesto de demonstração de carinho e de agradecimento a quem se transformou em uma referência em estudos sobre a natureza e os impactos ambientais.
No final do enterro, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) discursou em homenagem ao geógrafo. Segundo ele, a prefeitura de São Luiz do Paraitinga, no Vale do Paraíba, cidade onde Aziz nasceu, construirá um museu para mostrar às novas gerações os trabalhos deixados pelo especialista.
Repercussão: Legado de Ab'Saber vai durar muitos anos, diz ex-orientanda
Entre os parentes e amigos, estavam professores da USP e ex-alunos. Como traço marcante no estudioso, muitos apontaram a inquietude diante da busca de soluções para o bem coletivo, sobretudo quando o assunto dizia respeito aos riscos ambientais. "Pena que nem sempre ele foi ouvido", lamentou o acadêmico Paulo Garreta Harkot, que recordou um dos pensamentos de Aziz: "As paisagens que existem no mundo são consequências de processo de bilhões de anos que tomamos emprestado e devemos devolver às futuras gerações."
Nascido em 1924, Ab'Saber foi autor de mais de 300 trabalhos acadêmicos e considerado referência da geografia em todo o mundo. É autor de estudos e teorias fundamentais para o conhecimento dos aspectos naturais do Brasil.
Foi presidente da SBPC de 1993 a 1995 e desenvolveu trabalhos no Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA/USP) até a quinta-feira anterior à sua morte. Foi autor também de diversos livros educativos sobre geografia, usados em diversos colégios.
A FFLCH/USP decretou luto de três dias. Aziz casou-se duas vezes, deixou duas filhas e seis netos.
Com Agência Brasil
sexta-feira, 16 de março de 2012
Acessepiauí :: Política e Educação - Toma posse nova diretoria da Associação de Moradores do Mocambinho
Acessepiauí :: Política e Educação - Toma posse nova diretoria da Associação de Moradores do Mocambinho



Toma posse nova diretoria da Associação de Moradores do Mocambinho
(16/03/2012, às 08:32:16)
Na noite do dia 15 de março de 2012 ocorreu à posse da nova diretoria da AMMO encabeçada pelo lider comunitário Luiz Pereira de Araújo (Chimba) e pela senhora Antonia Alves de Andrade (Diva). A posse foi prestigiada por várias lideranças comunitárias de Teresina.
O novo Presidente, ao receber posse enfatizou que “o Mocambinho não pode perder tempo vista que a diretoria anterior deixou a Associação num estado de abandono e o momento agora é de ação e luta pela recuperação do tempo perdido”.

A nova diretoria estará realizando nestes próximos dias um planejamento para delimitar as metas mais urgente de ações que serão trabalhadas.
"A nova diretoria terá bastante trabalho visto que a diretoria que passou pela a Associação não mostrou a sua verdadeira missão proposta", enfatizou o professor João Correia, o novo secretário de Imprensa da AMMO.


terça-feira, 13 de março de 2012
Só 11 municípios do Piauí pagam o Piso do Professor
Menos de 5% dos municípios do Piauí pagam o piso nacional dos professores, reajustado na semana passada de R$ 1.187,00 para R$ 1.450,00 pelo Ministério da Educação. Nem o Governo do Estado ainda está pagando o valor total. Atualmente, o pagamento feito pelo Estado está em R$ 1.187,00, por isso, os trabalhadores em educação entraram em greve e ameaçam não iniciar o ano letivo na Rede Estadual, marcado para o dia 27 de março. Eles querem greve também nos municípios.
A Associação Piauiense dos Municípios (APPM) não tem levantamento de quem paga e quem não paga o piso nacional, mas os prefeitos reclamam da queda de recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), do aumento do salário mínimo e agora com o piso nacional dos professores. Os professores e demais trabalhadores em educação vão parar as atividades nos municípios que não pagam o piso nacional, segundo informações do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Piauí (Sinte-PI). Até agora, segundo um levantamento do Sinte-PI, somente onze dos 224 municípios pagam o piso dos professores: Água Branca, Barras, Regeneração, Barra D'Âlcântara, Pio IX, Campo Maior, Demerval Lobão, União, Esperantina, Batalha e José de Freitas. Segundo os núcleos do Sinte-PI no interior, nem as maiores cidades pagam o valor do piso, incluindo a capital, Teresina. O secretário de Assuntos Educacionais do Sinte-PI, João Correia, disse que os servidores vão deflagrar greve no interior. "Estamos pressionando os prefeitos e os vereadores para aprovarem o pagamento do piso nacional. Se não tiver acordo, teremos que ir à Justiça. Estamos tentando negociar com os prefeitos e com o Governo do Estado", explicou João Correia.
Segundo ele, o argumento dos prefeitos é que os municípios não têm recursos para pagar o piso nacional. João Correia afirmou que os recursos já estão disponíveis no Fundeb (Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica), que teve aumento de 22% no repasse da educação, para pagamento do nosso piso aos professores. "Eles não têm como alegar falta de recursos. Existe dinheiro para isso. E o FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) disponibiliza os recursos para complementar os Estados e Municípios que não podem pagar. Para isso, basta que os governadores ou prefeitos demonstrem transparência nas contas públicas. Mas, ao que parece, nenhum quer provar isso", adiantou o secretário educacional.
Segundo dados da Secretaria de Educação do Estado, o pagamento do piso nacional dos professores, com valores retroativos a janeiro, incorreria num impacto financeiro de R$ 17 milhões na folha de pagamento da Educação, que tem mais de 24 mil professores.
Fonte:
http://www.diariodopovo-pi.com.br/VerNoticia.aspx?id=8791
RAZÃO PELA QUAL GOVERNADORES E PREFEITOS NÃO CUMPREM A LEI DO PISO NACIONAL SALARIAL DO MAGISTÉRIO
Primeiro é porque para esses gestores que estão à frente dos Estados e Municípios nunca tiveram a oportunidade real de valorizar os professores, que para eles é estranho professor ganhar mais do que um salário mínimo de fome. O que prova mais uma vez que EDUCAÇÃO PÚBLICA nesse país não passa de discurso de campanha no período eleitoral.
Porque os gestores não querem pagar o Piso para todas as classes? O repasse do FUNDEB é realizado através das matrículas dos alunos de toda a rede, seja ela estadual ou municipal. Anualmente defini-se o valor do custo-aluno que para 2012 foi estipulado em R$ 2.096,68 para as séries iniciais urbana. Portanto o reajuste de 22,22% do Custo Aluno beneficia todos os alunos da Pré-Escola ao Ensino Médio devendo portanto o mesmo reajuste ser repassado a todos os professores e não apenas para aqueles em inicio de carreira.
Portanto, como não cumprir a Lei se o reajuste do Piso Salarial Nacional do Professor é baseado no Custo Aluno Ano que já foi reajustado desde janeiro de 2012? Reajuste este garantido pela Lei 11.837/2008.
Nesse sentido, de acordo a Lei esse reajuste deveria ser repassado para o salário dos professores, pois se o reajuste do Custo-aluno de 22,22% vem sendo repassado automaticamente para as contas do Fundeb dos Estados e Municípios o que nos faz entender que Governadores e Prefeitos estão desviando recursos da educação para outras finalidades, logo, é fácil deduzir que os gestores estão praticando improbidade administrativa.
No entanto, observa-se que comprovado tais irregularidades cabe não só a sociedade civil organizada, mas qualquer cidadão denunciar essas práticas a justiça federal, principalmente ao Ministério Público Federal que é o órgão fiscalizador dos recursos Públicos Federais.
Diante deste contexto, fica a pergunta que não quer calar: Será que essa celeuma toda provocada por governadores e Prefeitos unidos contra a Educação do País é falta de entendimento da Lei ou falta de bom senso? Com a palavra os gestores que lutam e relutam para não cumprir a Lei.
Prof. João Correia
Diretor de Assuntos Educacionais do SINTE PIAUI
Vice-Presidente da CTB
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