28/03/2012
A CTB teve uma agenda repleta de atividades nesta terça-feira (27). Ao
longo do dia, foram realizadas reuniões relacionadas à questão da desoneração
da folha de pagamento de alguns setores da economia, da qualificação
profissional , das mudanças na indústria automotiva, da extinção do fator
previdenciário e, por fim, um debate mais amplo sobre a pauta da Câmara dos
Deputados.
Joílson Cardoso, secretário de Relações Institucionais da CTB, esteve
presente a todos os encontros, ao lado de representantes de outras centrais
sindicais. A primeira delas foi realizado no Ministério do Desenvolvimento e da
Indústria e teve como interlocutora a secretária Heloísa Meneses, que debateu
com os sindicalistas a respeito das mudanças que serão realizadas no regime
automotivo brasileiro, instrumento de uma nova política industrial para o
setor.
Desoneração
Em seguida, os sindicalistas foram recebidos pelo Ministério da Fazenda, como desdobramento da reunião realizada na semana passada com o ministro Guido Mantega (na qual esteve presente o presidente da CTB, Wagner Gomes), para discutir a questão da desoneração da folha de pagamento de alguns setores da economia. Foram expostos números referentes à experiência realizada com os setores de calçado e têxtil. Em troca dos 20% de desconto na folha de pagamento, o governo passaria a receber 1,5% do faturamento dos setores envolvidos.
Desoneração
Em seguida, os sindicalistas foram recebidos pelo Ministério da Fazenda, como desdobramento da reunião realizada na semana passada com o ministro Guido Mantega (na qual esteve presente o presidente da CTB, Wagner Gomes), para discutir a questão da desoneração da folha de pagamento de alguns setores da economia. Foram expostos números referentes à experiência realizada com os setores de calçado e têxtil. Em troca dos 20% de desconto na folha de pagamento, o governo passaria a receber 1,5% do faturamento dos setores envolvidos.
“Após ver os números, ficamos com uma sensação de pessimismo”, afirmou
Joílson Cardoso. “Isso porque foi constatado um prejuízo de R$ 139 milhões para
a Previdência Social”, destacou o dirigente, ressaltando que os números se
referem apenas aos meses de janeiro e fevereiro deste ano.
“Para a CTB, será necessário ver números mais completos, para que formemos uma opinião mais fundamentada. A princípio somos contra essas mudanças, pelo prejuízo causado à Previdência. De qualquer forma, se essa medida for implementada no futuro, iremos exigir algum tipo de contrapartida social. Queremos ver se ela realmente aumentará o número de empregos, de diminui a informalidade e se isso se reverte em mais valorização do trabalho, com melhores salários”, explicou.
Avanços na Câmara
A questão sobre a pauta trabalhista na Câmara dos Deputados teve como anfitrião o presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS), que na terça-feira também ocupava o cargo de presidente em exercício da República, por conta das viagens de Dilma Rousseff e Michel Temer.
Nesse encontro, além de Joílson Cardoso, a CTB também foi representada pela secretária da Mulher Trabalhadora, Raimunda Gomes, e pelo secretário de Políticas Sociais, Carlos Rogério Nunes. Pelo Centro de Estudos Sindicais (CES), participou a dirigente Katia Gaivoto.
Os dirigentes da CTB relembraram Marco Maia do compromisso da presidenta Dilma em não realizar qualquer tipo de reforma trabalhista durante seu mandato, assumido durante reunião com as centrais sindicais. “Nesse sentido, fizemos críticas à forma como a PEC 369, a regulamentação da terceirização e o fator previdenciário estão sendo discutidos na Câmara Federal”, afirmou Joílson Cardoso.
“Para a CTB, será necessário ver números mais completos, para que formemos uma opinião mais fundamentada. A princípio somos contra essas mudanças, pelo prejuízo causado à Previdência. De qualquer forma, se essa medida for implementada no futuro, iremos exigir algum tipo de contrapartida social. Queremos ver se ela realmente aumentará o número de empregos, de diminui a informalidade e se isso se reverte em mais valorização do trabalho, com melhores salários”, explicou.
Avanços na Câmara
A questão sobre a pauta trabalhista na Câmara dos Deputados teve como anfitrião o presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS), que na terça-feira também ocupava o cargo de presidente em exercício da República, por conta das viagens de Dilma Rousseff e Michel Temer.
Nesse encontro, além de Joílson Cardoso, a CTB também foi representada pela secretária da Mulher Trabalhadora, Raimunda Gomes, e pelo secretário de Políticas Sociais, Carlos Rogério Nunes. Pelo Centro de Estudos Sindicais (CES), participou a dirigente Katia Gaivoto.
Os dirigentes da CTB relembraram Marco Maia do compromisso da presidenta Dilma em não realizar qualquer tipo de reforma trabalhista durante seu mandato, assumido durante reunião com as centrais sindicais. “Nesse sentido, fizemos críticas à forma como a PEC 369, a regulamentação da terceirização e o fator previdenciário estão sendo discutidos na Câmara Federal”, afirmou Joílson Cardoso.
Por fim, ainda no Congresso Nacional,
a CTB ainda participou de debate na Comissão do Trabalho, para tratar a
respeito do fator previdenciário. A atividade foi proposta pelo deputado
federal Assis Melo (PCdoB-RS), que também é dirigente nacional da CTB.
Além da presença das centrais sindicais, o debate contou com representantes do Ministério da Previdência e da Câmara de Negociação de Desenvolvimento Econômico e Social. “Foi possível expormos a posição histórica da CTB contra o fator previdenciário, uma herança do governo Fernando Henrique que rompe com o pacto social”, sustentou Joílson Cardoso.
Portal CTB
Além da presença das centrais sindicais, o debate contou com representantes do Ministério da Previdência e da Câmara de Negociação de Desenvolvimento Econômico e Social. “Foi possível expormos a posição histórica da CTB contra o fator previdenciário, uma herança do governo Fernando Henrique que rompe com o pacto social”, sustentou Joílson Cardoso.
Portal CTB
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